Brasil, 31 de maio de 2025
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Eduardo Bolsonaro considera candidatura à presidência em 2026

Deputado licenciado afirma que decisão de candidatura depende do pai, ex-presidente Jair Bolsonaro.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) revelou em entrevista à revista Veja que está disposto a disputar a presidência em 2026, caso essa missão seja delegada a ele por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa afirmação reascende discussões sobre o futuro político da família Bolsonaro, especialmente em um momento em que o ex-mandatário ainda figura como uma figura central entre os eleitores. Eduardo também teceu considerações sobre a possibilidade de outros membros de seu círculo próximo, como a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se lançarem na corrida presidencial.

O futuro da candidatura Bolsonaro

Ao ser indagado sobre a chance de ser o sucessor de seu pai na presidência, Eduardo expressou satisfação ao saber que seu nome é mencionado em pesquisas de intenção de voto. “Fiquei feliz em saber que meu nome tem sido cotado, mas a decisão cabe ao meu pai”, revelou. Essa afirmação destaca a luta interna pelos planos políticos da família, que deve considerar o que é melhor para a sua imagem e a construção de sua base de apoio.

— Obviamente, se for uma missão dada pelo meu pai, vou cumprir. Inclusive, meu nome já figurou em algumas pesquisas, né? Fiquei feliz. Mas eu acho que, numa democracia normal, quem deveria ser um candidato mesmo deveria ser o Jair Bolsonaro, que inclusive lidera nas pesquisas — completou o deputado.

Possibilidade de outros candidatos

Na entrevista, Eduardo Bolsonaro também comentou sobre a ex-primeira dama Michelle, que tem ganho destaque nas campanhas eleitorais do PL, especialmente entre o público feminino e evangélico. A postura de Michelle tem sido bem recebida, e Eduardo não descartou a possibilidade de sua candidatura. Contudo, reiterou que qualquer decisão nesse sentido está nas mãos de Jair Bolsonaro.

— A Michelle tem uma rejeição muito baixa, um discurso muito próximo das pessoas evangélicas e da pauta das mulheres. Mas é o Jair Bolsonaro, na verdade, quem vai decidir. Acho que vai ser difícil tirar a possibilidade dele [Bolsonaro] concorrer — afirmou Eduardo, destacando a relevância do ex-presidente nas decisões futuras.

A eleição em São Paulo e Tarcísio de Freitas

Eduardo também fez menção ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, elogiando sua gestão. Ele reconheceu que Tarcísio tem se mostrado inclinado a buscar a reeleição ao governo paulista. Apesar disso, seu nome também tem sido cogitado para suceder Bolsonaro em 2026, gerando especulações imprescindíveis para o cenário político.

— O Tarcísio é um excelente gestor. Mas ele tem dito que o objetivo dele é a reeleição ao governo de São Paulo. Foi um excelente ministro da Infraestrutura. Mas eu não sou dono da vontade de Jair Bolsonaro. Quem vai dizer o candidato hoje é ele — afirmou Eduardo. Essa afirmação demonstra não apenas uma lealdade familiar, mas também uma vontade de manter a unidade e a estratégia do grupo político.

Análise do cenário político brasileiro

A fala de Eduardo Bolsonaro reflete uma tentativa de manter a presença da família Bolsonaro na política nacional. Com um ex-presidente ainda em evidência e negociações sobre quem será o candidato da vez, as expectativas para a corrida presidencial estão apenas começando. A situação interna do PL e o fortalecimento das conexões com o público evangélico e feminino podem ser determinantes para qualquer candidatura que venham a sugerir.

As declarações do deputado geram também um questionamento sobre o futuro político do país e a importância da construção de novas lideranças que possam unir as diferentes facções do eleitorado brasileiro. Eduardo parece ciente do desafio que enfrenta, mas, ao mesmo tempo, estabelece um posicionamento claro de que, Independentemente de seu desejo em ser candidato, a palavra final cabe ao patriarca da família.

A eleição de 2026 promete ser uma disputa acirrada e cheia de reviravoltas, especialmente se líderes como Jair, Eduardo Bolsonaro e Tarcísio de Freitas se mantiverem ativos na cena política brasileira após um período turbulento de polarização e conflitos eleitorais.

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