Brasil, 31 de maio de 2025
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Brasil enfrenta o Japão em amistosos antes da Copa América

Seleção feminina inicia amistosos contra o Japão enquanto Arthur Elias define o grupo para a Copa América em julho.

A partir desta sexta-feira, o Brasil dará início a uma série de amistosos contra o Japão, com a primeira partida marcada para as 21h30 na NeoQuímica Arena. Este evento marca uma oportunidade crucial para que o técnico Arthur Elias faça suas últimas avaliações antes de definir a lista final de jogadoras que representarão o país na Copa América, que terá início no dia 12 de julho, no Equador. A seleção feminina busca conquistar o nono título em dez edições do torneio, e o foco se volta especialmente para o setor ofensivo, onde inúmeras jogadoras disputam por um lugar na equipe.

A importância do setor de ataque na seleção

Em todas as convocações de Arthur Elias, as atacantes têm representado uma fatia significativa do grupo, com cerca de 40% das jogadoras selecionadas a cada lista. Para os duelos contra o Japão, esta proporção mantém-se, com nove atacantes convocadas entre as 23 jogadoras chamadas. Além dos amistosos contra o Japão, a equipe ainda se prepara para enfrentar a França em um amistoso mais adiante, o que pode levar a uma convocação de até 10 atacantes no total para a Copa América.

Desafios na seleção das jogadoras

A decisão de quem comporá o ataque não será fácil para Elias. Ele precisa não apenas escolher as jogadoras em melhor forma, mas aquelas que se encaixem na “identidade da seleção”, um aspecto reiterado pelo treinador ao longo do tempo. Duas jogadoras, em particular, despertam atenção nesta convocação: Jhonson, uma atacante de apenas 19 anos do Corinthians, e Marta, que não jogava pela seleção desde as Olimpíadas de Paris-2024.

Experiência versus juventude

A experiência de Marta, aos 39 anos, é difícil de ignorar. Apesar de ter anunciado sua aposentadoria da seleção em diversas ocasiões, a jogadora se mostrou disponível e tem se destacado na temporada atuando pelo Orlando Pride, onde acumulou três gols e uma assistência em 10 partidas. A presença dela pode ser um fator desestabilizador, não só em campo, mas também no vestiário da seleção.

Por outro lado, Jhonson traz uma nova energia ao time. Destaque no Sul-Americano sub-17 de 2022 e no Mundial da mesma categoria, agora a jovem atacante tem se tornado a principal referência no ataque do Corinthians, contabilizando nove gols e duas assistências em 15 jogos nesta temporada. Sua convocação é um reflexo do investimento do Brasil na nova geração de jogadoras.

Concorrência acirrada no ataque

Com o ciclo pós-Olimpíadas de Paris-2024 em andamento, Jhonson pode enfrentar desafios maiores em relação a outras jogadoras já consolidadas na seleção. Desde outubro do ano passado, as atacantes convocadas foram muitas, e a continuidade de algumas delas nas listas de Arthur Elias é uma vantagem competitiva significativa. Jogadoras como Adriana, mesmo após a transferência para um menos competitivo futebol saudita, e Gio Queiroz, do Atlético de Madrid, continuam a ser convocadas regularmente.

Além dessas jogadoras, o papel de Amanda Gutierres, que se destacou na vitória contra os EUA, e de Kerolin, com uma temporada sólida no Manchester City, também são dignos de notas. Ambas tiveram desempenhos notáveis em seus clubes e nas seleções, equilibrando a experiência de veteranas com a energia das novatas.

Expectativas para os amistosos

O Brasil ainda se prepara para enfrentar um Japão que, sob a nova direção do dinamarquês Nils Nielsen, tem mostrado um futebol competitivo. As Nadeshiko, como são conhecidas, venceram recentemente a SheBelieves Cup e têm acumulado resultados expressivos, o que deve colocar a seleção brasileira à prova. O último confronto entre Brasil e Japão ocorreu na fase de grupos das Olimpíadas, onde as brasileiras perderam após uma reviravolta, e o retrospecto recente entre as equipes é equilibrado, com duas vitórias para cada lado e um empate nos últimos cinco jogos.

Com a preparação intensa e a expectativa por resultados positivos, estes amistosos servirão não apenas para afinar o elenco, mas também como um termômetro para as ambições do Brasil na busca pelo título na Copa América que se aproxima. A combinação de veteranas e novas promessas proporcionará uma dinâmica interessante para a equipe de Arthur Elias nos próximos desafios.

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