Brasil, 1 de junho de 2025
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Bandeira tarifária vermelha será aplicada em junho, indica Aneel

A bandeira tarifária para junho será vermelha no patamar 1, indicando aumento no custo da energia elétrica para os consumidores.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira que a bandeira tarifária de junho será vermelha no patamar 1, o que indica que as contas de luz ficarão mais caras no próximo mês. A mudança ocorre devido ao cenário de baixa afluência de chuvas, o que aumenta a utilização de fontes de geração mais onerosas.

Impacto no valor da conta de energia elétrica

Com a alteração, os consumidores terão uma cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. A medida vale para todos os usuários conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo a Aneel, essa medida faz parte de uma estratégia para refletir o custo real de geração de energia no momento de consumo, promovendo maior transparência.

“Diante do cenário de afluências abaixo da média em todo o país, projetamos uma redução na geração hidrelétrica, levando ao acionamento de fontes mais caras, como as usinas termoelétricas”, afirmou a Aneel em nota oficial. Esse aumento no custo impacta diretamente no valor final da tarifa que chega ao consumidor.

Contexto e previsões para o restante do ano

De acordo com Sandoval de Araújo Feitosa Neto, diretor-geral da Aneel, há uma possibilidade de que as bandeiras tarifárias fiquem entre os patamares amarelo e vermelho até o fim de 2025, dependendo das condições climáticas e de outros fatores econômicos. Ele destacou que os níveis de armazenamento dos reservatórios estão abaixo de 71%, menor do que os 75% registrados na mesma época do ano passado.

Segundo o dirigente, o aumento do custo de geração também é impulsionado pela ampliação da faixa de isenção de tarifas para consumidores de baixa renda e pelos crescentes custos da geração de energia.

O que são bandeiras tarifárias e seu funcionamento

Implementado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma forma de informar ao consumidor o custo real da geração de energia no momento do consumo. Em vez de um reajuste tarifário que ocorre anualmente e é corrigido pela taxa Selic, o sistema sinaliza ajustes instantâneos, permitindo maior controle e eventual economia na conta de luz.

Significado das cores e custos associados

  • Bandeira verde: condições favoráveis; tarifa sem acréscimo;
  • Bandeira amarela: condições menos favoráveis; acréscimo de R$ 1,885 por kWh;
  • Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas; acréscimo de R$ 4,463 por kWh;
  • Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais onerosas; acréscimo de R$ 7,877 por kWh.

Medidas de economia e orientações

Com o aumento previsto, é importante adotar medidas para economizar energia. Dicas incluem usar a geladeira com vedação adequada, evitar banhos longos, preferir lâmpadas de LED e desconectar aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso. Essas ações podem ajudar a reduzir o impacto do acréscimo na conta.

Perspectivas futuras

Especialistas avaliam que, se as condições climáticas não melhorarem, a tendência é que as bandeiras tarifárias continuem na cor vermelha ou amarela até o final do ano. Além disso, o aumento nos custos de geração reforça a necessidade de diversificação da matriz energética e investimentos em fontes renováveis.

Para mais detalhes, consulte a matéria completa no Globo.

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