Brasil, 1 de junho de 2025
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Bandeira tarifária vermelha passa a valer em junho, anuncia Aneel

Consumidores enfrentarão tarifa extra de R$ 4,463 por 100 kWh devido ao aumento dos custos de geração de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária de energia passará para o patamar vermelho, no nível 1, em junho. Com a medida, os consumidores terão um acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Por que a bandeira vermelha será ativada em junho?

Segundo a Aneel, o cenário de afluências abaixo da média em todo o país, indicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), aponta para uma redução na geração hidrelétrica em relação ao mês anterior. Isso aumentará os custos de geração, devido à necessidade de acionamento de fontes de energia mais onerosas, como as usinas termoelétricas. O órgão explicou que, em maio, a bandeira amarela tinha sido acionada devido à transição do período chuvoso para o seco e às previsões de chuvas abaixo da média nas regiões de reservatórios.

“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, esclareceu a Aneel.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo condições favoráveis para a geração de energia no país.

Entendendo as bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 pela Aneel e reflete os custos variáveis de geração de energia elétrica. Divididas em níveis, essas bandeiras indicam quanto está custando gerar energia no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Quando a conta de luz é apresentada como bandeira verde, não há acréscimo. Na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha tem dois patamares: no primeiro, o acréscimo é de R$ 4,463; e, no segundo, o valor sobe para R$ 7,877 por cada 100 kWh consumidos.

Segundo especialistas, essa medida visa compensar os custos adicionais gerados pela situação de seca e baixa geração hidrelétrica, que influenciam diretamente na tarifa de energia.

Perspectivas futuras

A expectativa do setor é de que o aumento da tarifa tarifária em junho possa impactar o orçamento mensal de milhões de consumidores brasileiros. A Aneel afirmou que seguirá monitorando a situação e informa que novas revisões na bandeira tarifária podem ocorrer conforme a evolução do cenário climático e de custos de geração.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no site da Agência Brasil.

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