Brasil, 31 de maio de 2025
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Azul reafirma que bilhetes serão honrados durante recuperação judicial

A Azul Linhas Aéreas garante que a recuperação judicial nos EUA não afetará clientes e que todos os bilhetes comprados serão respeitados

Nesta sexta-feira, a Azul Linhas Aéreas informou que o processo de recuperação judicial nos Estados Unidos não impacta os clientes e que todos os bilhetes adquiridos continuarão sendo válidos. A companhia também revelou que seu plano de reestruturação da frota prioriza a devolução de modelos mais antigos e aeronaves fora de operação.

Reestruturação e ajuste operacional da Azul

A companhia entrou na quarta-feira com pedido de reestruturação na Corte de Falências do Distrito Sul de Nova York, com o objetivo de eliminar cerca de US$ 2 bilhões em dívidas. Segundo Fábio Campos, vice-presidente Institucional e Corporativo, a expectativa é que o processo seja concluído até o fim de 2025, com a saída do Chapter 11 no início de 2026.

O executivo destacou que a empresa focará na redução da frota prevista para os próximos anos, incluindo a devolução de aeronaves mais antigas. Entre as ações, está o ajuste de até 35% na frota futura, considerando modelos fora de operação por obsolescência ou problemas na cadeia de suprimentos, além de encomendas que seriam entregues futuramente.

Redução da frota e contratos com arrendadores

Campos explicou que muitos dos aviões incluídos nessa redução já não estão voando devido à crise global de suprimentos. A Azul solicitou à Justiça americana a rejeição de contratos de 11 aeronaves e sete motores com arrendadores, incluindo nove jatos Embraer 190 e dois Boeing 737. A corte aprovou o pedido na tarde seguinte à audiência realizada na quarta-feira.

Compromisso com clientes e frota de nova geração

Ao garantir que os clientes não serão afetados, Campos afirmou que a Azul pretende manter somente modelos de nova geração, como os Embraer E2 e Airbus A320 e A330. “A ideia é otimizar a nossa frota e voar ao máximo com aeronaves mais modernas, com menor consumo de combustível e emissão de carbono”, afirmou.

O executivo reforçou que o processo de recuperação judicial não altera as operações nem compromete reservas ou programas de fidelidade. “Todos os bilhetes comprados serão honrados, sem impactos para os passageiros”, garantiu.

Operação e ajustes na malha aérea

Sobre as rotas, Campos informou que não haverá revisão na malha atual, composta por 273 destinos no Brasil. A companhia continuará ajustando suas rotas constantemente, baseando-se na demanda e no desempenho de cada voo. “Fazemos avaliações diárias, rota a rota, para garantir eficiência”, explicou.

Perspectivas de recuperação e financiamento

Durante a primeira audiência, todas as moções apresentadas foram aprovadas sem objeções, incluindo a autorização para um financiamento emergencial de US$ 250 milhões, já disponível no caixa da empresa. A próxima audiência está marcada para 9 de julho, na qual serão formalizadas novas etapas do processo.

Segundo Campos, essas ações reforçam a confiança na recuperação da Azul, que espera retomar seus negócios normalmente até o início de 2026.

Para mais informações, acesse a fonte oficial.

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