Brasil, 31 de maio de 2025
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Taxa de desemprego no Brasil cai para 6,6% em abril, menor patamar desde 2012

A taxa de desemprego no Brasil em abril ficou em 6,6%, o menor para o mês desde o início da série histórica, divulgada pelo IBGE

A taxa de desemprego no país atingiu 6,6% em abril, abaixo do esperado pelo mercado e considerado estável pelo IBGE. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgados nesta quinta-feira pelo instituto, marcando o menor índice para o mês desde 2012.

Desempenho do mercado de trabalho e projeções

Analistas do mercado financeiro estimavam que o desemprego ficaria em 6,9% no período, de acordo com a mediana das projeções reunidas pela Bloomberg, que variavam de 6,87% a 7,1%. Em comparação com o trimestre encerrado em janeiro, cujo índice foi de 6,5%, há uma estabilidade relativa no mercado de trabalho.

Recorde no emprego formal e ocupação

Ao todo, 103,3 milhões de pessoas estavam empregadas no país em abril, com destaque para os trabalhadores com carteira assinada, que totalizaram 39,6 milhões — um novo recorde na série histórica. O emprego com carteira cresceu 0,8% em relação ao trimestre anterior e 3,8% na base anual, reforçando a recuperação do mercado de trabalho.

O nível de ocupação, ou seja, a proporção da população em idade ativa que está trabalhando, atingiu 58,2% no período, indicando melhora na inserção no mercado. Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, esse crescimento na ocupação ocorreu principalmente na administração pública, impulsionado pelo início do ano letivo, que aumenta a demanda por professores, cuidadores, ajudantes e recepcionistas.

Setores com maior expansão e retrações

Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve crescimento em cinco setores: indústria (mais 471 mil trabalhadores), comércio (mais 696 mil), transporte (mais 257 mil), serviços administrativos e financeiros (mais 435 mil), e administração pública, saúde e educação (mais 731 mil). Por outro lado, a agricultura perdeu cerca de 348 mil ocupados.

Perspectivas futuras para o mercado de trabalho

Especialistas do setor econômico avaliam que, com a desaceleração da economia e os juros elevados, o ritmo do mercado de trabalho deve diminuir nos próximos meses. No entanto, Rodolpho Tobler, economista, pontua que o mercado vêm demonstrando resiliência, sobretudo nas vagas formais, mesmo com sinais de desaceleração previstos para o futuro próximo.

Impactos da atual conjuntura econômica

A desaceleração econômica, segundo o FGV Ibre, deve levar a uma redução gradual na criação de empregos, mas o cenário ainda tem se mostrado mais lento que o esperado. Ainda assim, o mercado mantém sinais de recuperação, refletidos na alta do emprego formal e na estabilidade da taxa de desemprego.

Para mais detalhes, consulte a fonte original.

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