Vários países têm adotado uma estratégia de protelar discussões jurídicas relacionadas às tarifas, na esperança de que o desfecho dessas brigas seja favorável. Essa tática gera uma instabilidade no mercado global, que ainda não tem uma previsão clara dos resultados finais.
Impacto econômico da prolongada disputa judicial
Segundo o economista Alves, a briga na Justiça em torno das tarifas aumenta a incerteza no mercado, porém apresenta um viés otimista. A expectativa é que, com o tempo, as tensões possam diminuir e levar ao relaxamento das tarifas vigentes.
Tendências nos mercados internacionais e o padrão “TACO Trade”
As bolsas de valores internacionais vêm apresentando uma tendência de alta, apostando que as tarifas atuais podem ser inviáveis ou serão revistas. Há uma expectativa de que o governo de Donald Trump recuará em suas decisões tarifárias. Curiosamente, um termo já circula entre analistas para esse comportamento: “TACO Trade” — uma abreviação de Trump Always Chickens Out, ou seja, ‘Trump sempre recua’.
Dados recentes das bolsas de Nova York
Nesta quinta-feira, as bolsas de Nova York operavam em leve alta logo após a abertura das negociações. O Dow Jones subia 0,17% aos 42.171 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 0,5%, atingindo 5.918 pontos. O Nasdaq aumentou 0,72%, chegando a 19.238 pontos. No Brasil, o Ibovespa permanece estável, enquanto o dólar recua em linha com o mercado externo.
Perspectivas futuras
Analistas avaliam que o ambiente de instabilidade pode persistir até que haja sinais concretos de modificações nas políticas tarifárias. O mercado permanece atento às decisões e possíveis recuos de Trump, considerados fatores que podem alterar o cenário econômico global.
