Há dez anos, o Hospital Infantil Lucídio Portella (HILP) iniciou seu programa de tratamento da doença falciforme, uma condição genética complexa que afeta as células vermelhas do sangue, resultando em diversas complicações médicas. Dados de 2023 mostram que, no Piauí, 1 em cada 1.950 crianças nasce com essa doença. Até este ano, 241 crianças foram diagnosticadas por meio da triagem neonatal, das quais 140 continuam em tratamento regular.
Uma década de progresso no tratamento
“Celebramos mais um marco importante: 10 anos de tratamento dedicado e cuidados especializados para pacientes afetados por esta condição genética. Este momento não apenas marca uma década de progresso médico, mas também é um testemunho da resiliência e solidariedade que define os profissionais que trabalham para enfrentar os desafios desta doença”, enfatiza o diretor do HILP, Ribamar Bandeira.

Abordagem multidisciplinar
Desde o seu início, o programa de tratamento da doença falciforme no HILP adotou uma abordagem holística para lidar com os complexos desafios que esta condição apresenta. “Através de uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais de saúde, o hospital oferece uma gama completa de serviços, incluindo monitoramento médico regular, terapia de transfusão, gerenciamento da dor, suporte psicológico e educação para pacientes e seus familiares”, destaca a hematologista pediátrica, Maria Aline Cerqueira.
Um fortalecimento da esperança
O programa de tratamento da doença falciforme no HILP tem sido uma fonte de esperança e apoio para centenas de pacientes e suas famílias. “Graças aos cuidados médicos especializados e intervenções oportunas, muitos pacientes têm conseguido gerenciar os sintomas da doença e levar vidas mais saudáveis e produtivas”, pontua a coordenadora do Serviço de Referência em Triagem Neonatal no HILP, Alessandra Forte.
Educação e conscientização
Além do tratamento médico, o hospital também desempenha um papel vital na oferta de recursos educacionais e apoio emocional para pacientes e familiares. Isso ajuda os pacientes a compreenderem melhor a doença e a desenvolverem estratégias efetivas para lidar com seus desafios. “Além disso, é essencial promover a conscientização pública sobre essa condição e a importância do teste do pezinho para identificação de portadores”, reforça a pediatra Gildene Alves.

Perspectivas futuras para o tratamento
O HILP continua a se empenhar em inovar seus métodos de tratamento e ampliar sua capacidade de atendimento, sempre em busca de estratégias que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. “Nossa missão é garantir que todos os nossos pacientes tenham acesso aos melhores cuidados possíveis”, destaca Ribamar Bandeira.
A progressão de uma década no tratamento da doença falciforme no HILP representa não apenas um triunfo no campo médico, mas também um avanço significativo no suporte emocional e psicológico para aqueles que enfrentam essa condição. O hospital se torna, assim, um bastião de esperança para tantas vidas que dependem de um cuidado especializado e humano.
Assim, o futuro parece promissor, com o hospital comprometido em continuar seu trabalho vital na luta contra a doença falciforme, celebrando as conquistas até aqui, mas sempre olhando para novas oportunidades de tratamento e melhoria na vida de seus pacientes.
Para mais informações sobre o programa de tratamento da doença falciforme, visite o site do Hospital Infantil Lucídio Portella.