Noite de quarta-feira (28) teve a presença da violência nas ruas de Teresina, onde dois homicídios ocorreram em sequência. Primeiramente, um adolescente de apenas 16 anos, identificado como Kauan Lima Vaz, foi assassinado após sellar um fogão na Zona Sul da capital. Em seguida, um homem chamado Fabrício Ferreira da Silva foi executado na Zona Norte, em um crime que deixou a comunidade chocada e sem respostas.
O assassinato de Kauan Lima Vaz
O crime contra Kauan ocorreu no Parque Vitória. Segundo informações da Polícia Militar do Piauí, o jovem estava vendendo um fogão quando dois homens chegaram até sua casa se apresentando como compradores. Um deles solicitou a ajuda de Kauan para transportar o fogão até a residência deles. Essa foi uma decisão fatal, pois, ao sair de casa, o adolescente se tornou a próxima vítima da violência que assola a cidade.
Assim que Kauan saiu, um dos homens sacou uma arma e disparou várias vezes contra ele. Os criminosos fugiram do local imediatamente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, infelizmente, não conseguiu salvá-lo; o adolescente não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A Polícia Civil foi informada e iniciou a investigação, mas até o momento, não há suspeitos identificados ou presos.
Execução de Fabrício Ferreira da Silva
Ainda na mesma noite, a violência se fez presente novamente na Zona Norte de Teresina. Fabrício Ferreira da Silva foi abordado por dois homens próximos à sua casa, no bairro Água Mineral, e foi baleado com cerca de cinco tiros. Assim como no caso anterior, a dupla fugiu rapidamente e ainda não foi localizada pela polícia. O motivo do assassinato de Fabrício permanece desconhecido, complicando as investigações.
Histórico de Fabrício
Um dos irmãos de Fabrício se manifestou sobre o crime, relatando que sua família não tinha conhecimento de ameaças contra ele. Mencionou ainda que, apesar de Fabrício ter um histórico de agressividade, principalmente devido a sua condição de surdez, ele não estava envolvido em atividades ilícitas, como tráfico de drogas. O familiar revelou também que Fabrício havia sido baleado no rosto há cerca de seis anos em uma tentativa de homicídio que não tinha qualquer relação direta com ele.
A investigação e as consequências
Ambos os casos estão sob investigação do Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP). O receio da comunidade é palpável, e muitos se perguntam sobre o que pode estar motivando essa onda de violência. A falta de informações e a agonia em relação às vítimas levantam discussões sobre a segurança pública em Teresina.
As autoridades têm enfrentado um grande desafio em identificar e prender os responsáveis por essas atrocidades. Especialistas em segurança pública alertam que a solução para tais incidentes vai além de ações punitivas; é necessário um trabalho contínuo e multifacetado que envolva a prevenção e a promoção de alternativas para os jovens em situação de vulnerabilidade social.
A violência não deve ser encarada como algo comum, e a perda de vidas jovens, como a de Kauan e Fabrício, evidencia a urgência de ações eficazes. Enquanto as investigações prosseguem, a sociedade permanece angustiada, esperando por respostas e soluções que possam resgatar a sensação de segurança em suas comunidades.
Em meio a essa situação alarmante, a população é encorajada a colaborar com as autoridades, fornecendo quaisquer informações que possam ajudar nas investigações e na prisão dos criminosos responsáveis por essa onda de violência.
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