Brasil, 31 de maio de 2025
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Desemprego cai para 6,6% no Brasil no primeiro trimestre de 2025

Taxa de desemprego e número de desocupados permanecem estáveis, com leve recuo anual, mostra pesquisa do IBGE. Mercado de trabalho mantém resistência.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em abril de 2025, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de pessoas sem emprego totaliza 7,3 milhões, uma queda de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 8,2 milhões de brasileiros estavam desempregados.

Estabilidade no mercado de trabalho e recorde de empregos com carteira assinada

De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego permaneceu praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior, quando atingiu 6,5%. O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu um recorde histórico de 39,6 milhões, registrando crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% ante o mesmo período de 2024.

William Kratochwill, analista da pesquisa, explica que “a estabilidade nas taxas de desocupação e subutilização confirma a boa capacidade de absorção dos empregos temporários criados no último trimestre de 2024”. Segundo ele, “o mercado de trabalho apresentando níveis mais baixos de subutilização naturalmente impulsiona as contratações formalizadas, já que a mão de obra mais qualificada exige melhores condições de trabalho”.

Indicadores de subutilização e dinâmica do mercado de trabalho

A taxa composta de subutilização, que indica a força de trabalho “desperdiçada” no país, ficou em 15,4%, indicando estabilidade em relação aos 15,5% do trimestre anterior. Na comparação anual, houve uma redução de 2 pontos percentuais. Ainda segundo o IBGE, o total de trabalhadores fora da força de trabalho foi de 66,8 milhões, enquanto a população desalentada, que desistiu de procurar emprego, chegou a 3 milhões.

Destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 6,6%
  • População desocupada: 7,3 milhões
  • População ocupada: 103,3 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 39,6 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 26 milhões
  • Trabalhadores informais: 39,1 milhões

Segundo o analista William Kratochwill, essa estabilidade no mercado de trabalho reforça o cenário de resistência da economia brasileira, mesmo diante de desafios internacionais e domésticos. A continuidade na criação de empregos formais e o aumento na quantidade de trabalhadores com carteira assinada são sinais positivos para o período.

Para entender melhor como o desemprego é calculado no Brasil, acesse o fonte oficial.

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