Brasil, 31 de maio de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Defesa de Anderson Torres desiste de ouvir Paulo Guedes como testemunha

Advogados de Anderson Torres não revelaram motivo da desistência, mas garantem depoimentos de três ex-ministros de Bolsonaro.

A defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, tomou uma decisão surpreendente ao desistir de ouvir Paulo Guedes, atual ministro da Economia, como testemunha em um processo em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa não informou oficialmente quais foram os motivos dessa desistência, mas o ato já gera repercussões importantes no meio jurídico e político.

O que motivou a desistência?

Até o momento, nenhuma explicação detalhada foi fornecida sobre a decisão dos advogados de Torres de não prosseguir com a convocação de Guedes. Essa manobra levanta especulações sobre a estratégia da defesa e se a presença do economista no processo poderia trazer informações que não favorecessem a argumentação de Torres. O advogado-geral da União substituto, Adler Anaximandro de Cruz e Alves, também foi dispensado da defesa, o que sugere que Torres está repensando sua estratégia legal.

Depoimentos de ex-ministros seguem confirmados

Apesar da desistência de ouvir Paulo Guedes, a defesa de Torres está mantendo os depoimentos de outros três ex-ministros do governo Bolsonaro. São eles: Bruno Bianco, da Advocacia-Geral da União; Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União; e Adolfo Sachsida, do Ministério de Minas e Energia. Esses depoimentos estão agendados e são vistos como fundamentais para a defesa de Torres, que busca construir um cronograma de testemunhos sólidos para se contrapor às acusações.

Quem mais vai depor?

Nos próximos dias, outros ex-ministros de Bolsonaro também deverão depor no processo. Na sexta-feira, estão previstas as falas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) e do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. Já na segunda-feira, será a vez do senador Rogério Marinho (PL-RN) e do ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. A participação dessas figuras pode ter um impacto grande no andamento do caso, considerando suas posições e o contexto político atual.

A repercussão no cenário político

A desistência de ouvir Paulo Guedes gerou reações diversas entre analistas e políticos. Alguns comentam que a decisão pode ser um sinal de que a defesa acredita que o ex-ministro da Economia poderia trazer complicações a favor da acusação. Outros, no entanto, afirmam que a ausência de Guedes pode diminuir a força da defesa, especialmente considerando sua relevância nas discussões econômicas do governo Bolsonaro.

O impacto nas investigações

A ausência de um depoimento de Paulo Guedes pode mudar a dinâmica da investigação. Com a estratégia de defesa agora reformulada, especialistas alertam para a importância de diversificar os testemunhos que serão apresentados. A escolha de ouvir outros ex-ministros, somada à dispensa de figuras de destaque do governo, como Guedes, sugere um novo foco na construção da narrativa que a defesa deseja construir no tribunal.

À medida que o caso avança, será essencial estar atento à evolução dos depoimentos programados e à forma como a estratégia de defesa de Torres se desenrola. Todos esses elementos contribuirão para compreensão mais ampla do que aconteceu durante o governo Bolsonaro e suas implicações nos dias atuais.

Com a política brasileira sempre em movimento e as investigações em pleno vapor, a audiência que incluirá os depoimentos dos ex-ministros certamente será um momento crucial. A atenção do público, da imprensa e dos analistas políticos está voltada para o desenrolar deste caso que possui não apenas consequências legais, mas também repercussões na esfera política nacional.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes