Brasil, 30 de maio de 2025
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Competências do futuro: a importância das habilidades socioemocionais

As habilidades socioemocionais se tornaram essenciais para jovens que buscam espaço no mercado de trabalho da Indústria 4.0.

As competências do futuro são um conjunto de habilidades que vão além do conhecimento técnico, tornando-se cada vez mais essenciais na Indústria 4.0, especialmente entre os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho. Segundo o relatório Future of Jobs, do Fórum Econômico Mundial, 39% das habilidades exigidas pelos empregadores mudarão até 2030. Este dado ressalta a necessidade urgente de uma formação que prepare os jovens para um presente dinâmico, e que antecipe as demandas de um futuro em constante evolução.

A formação para a Indústria 4.0

A superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Sarah Saldanha, enfatiza a importância de formar jovens com uma mentalidade ágil e capacidade de adaptação. “Acompanhamos essas tendências de perto e trabalhamos para antecipar demandas, formando profissionais com mentalidade ágil, capacidade de adaptação e senso crítico”, explica a especialista. Essa abordagem visa não apenas desenvolver habilidades técnicas, mas também competências que ajudem os jovens a se destacarem em um cenário de mudanças rápidas.

De acordo com Dadson Moraes, head de Educação e Carreira do IEL GO, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos na preparação de profissionais para esse novo cenário. “Em comparação com países mais industrializados, como Alemanha, Japão e Coreia do Sul, o Brasil ainda apresenta lacunas em áreas como educação técnica, digitalização de processos e integração entre indústria e academia”, afirma Moraes. Esses desafios devem ser superados para garantir que os jovens tenham acesso a oportunidades que a Indústria 4.0 pode oferecer.

O impacto da automação

O avanço da automação e da inteligência artificial impactará principalmente as áreas que envolvem tarefas repetitivas, análise de grandes volumes de dados e decisões baseadas em padrões. Dadson Moraes alerta que, embora essas áreas possam enfrentar desafios com a automação, novas oportunidades emergirão em campos que exigem criatividade, pensamento crítico e habilidades tecnológicas avançadas. “Por outro lado, novas oportunidades vão surgir em setores que exigem criatividade, pensamento crítico, empatia e habilidades tecnológicas avançadas”, explica Moraes.

Habilidades socioemocionais em destaque

Nesse contexto, as soft skills, ou habilidades socioemocionais, ganharam um papel central. Qualidades como comunicação clara, empatia e pensamento crítico tornaram-se diferenciais na hora de conseguir boas oportunidades de trabalho. “Saber operar uma nova tecnologia é importante, mas saber trabalhar em equipe, liderar projetos e resolver conflitos é o que diferencia os profissionais que crescem na carreira”, enfatiza Sarah Saldanha.

Essas habilidades sociais, relacionadas à capacidade de interagir de maneira eficaz com outras pessoas, são cada vez mais valorizadas pelas empresas que buscam não apenas técnicos, mas profissionais capacitados em colaborar e trazer soluções criativas para os desafios do dia a dia corporativo.

O futuro da formação profissional

A formação voltada para o desenvolvimento dessas competências deve ser uma prioridade nas escolas e instituições de ensino, para que os jovens estejam preparados não apenas para o mercado de trabalho atual, mas também para o futuro que se aproxima rapidamente. A integração entre teoria e prática, bem como a promoção de iniciativas que incentivem o trabalho em equipe, o desenvolvimento da empatia e a resiliência, devem estar no centro das estratégias educacionais.

Portanto, ao mirar no futuro, as instituições de ensino e as empresas precisam se alinhar para criar programas que preparem os jovens não só com conhecimentos técnicos, mas também com as competências emocionais e sociais necessárias para prosperar em um cenário profissional em constante evolução.

Com a evolução contínua das demandas do mercado e a alteração significativa nas formas de trabalhar e interagir, a preparação para a Indústria 4.0 exige um enfoque educacional que valorize as habilidades tanto técnicas quanto socioemocionais, garantindo assim que os profissionais do futuro não apenas se adequem às exigências do mercado, mas se destaquem como líderes e inovadores.

Investir na educação desses jovens é preparar o Brasil para um futuro mais promissor, onde a união entre tecnologia e habilidades humanas será chave para o sucesso profissional e econômico do país.

Para mais informações sobre como a educação técnica e as soft skills estão moldando o futuro do trabalho, acesse a [fonte original](https://www.metropoles.com/brasil/educacao-profissional/educacao-tecnica-cada-vez-mais-industrias-buscam-por-soft-skills).

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