Brasil, 1 de junho de 2025
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Vendas do Tesouro Direto somam R$ 7,09 bilhões em abril

No mês passado, as operações de títulos do Tesouro Direto atingiram R$ 7,09 bilhões, impulsionadas por títulos vinculados à Selic e à inflação

As vendas de títulos do Tesouro Direto totalizaram R$ 7,091 bilhões em abril deste ano, conforme divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Tesouro Nacional. Os resgates somaram R$ 2,865 bilhões, sendo todos referentes a recompras antecipadas, sem ocorrências de vencimentos no período.

Emissões líquidas e preferências dos investidores

Com isso, as emissões líquidas de títulos atingiram R$ 4,225 bilhões em abril. Os títulos vinculados à Selic responderam por 51,6% das vendas, devido ao aumento da taxa básica de juros, que atualmente está em 14,75% ao ano (Fonte). Já os papéis indexados ao IPCA tiveram uma participação de 35,3%, impulsionados pela sua atratividade diante do patamar de 5,53% do índice de inflação em 12 meses até abril (Fonte). Os títulos prefixados representaram 13,1% das vendas, indicando preferência por aplicações de curto prazo.

Estoque total e perfil dos investidores

O estoque de títulos do Tesouro Direto atingiu R$ 170,9 bilhões ao final de abril, incremento de 3,5% ante março e de 25,1% em relação a abril do ano passado, quando era de R$ 136,5 bilhões.

O número de investidores cadastrados no programa cresceu 13,6% nos últimos 12 meses, chegando a 32,2 milhões, com 231.064 novos participantes em abril. Os investidores ativos – que possuem operações em aberto – atingiram quase 3 milhões, com aumento de 15,3% na mesma comparação.

O interesse de pequenos investidores é evidenciado pelo fato de que 78,1% das operações ocorreram com valores até R$ 5 mil, sendo que as aplicações até R$ 1 mil representaram 56%. O valor médio por operação foi de R$ 8.958,76.

Preferência por títulos de curto prazo

Na divisão por prazo, títulos com até cinco anos de maturidade responderam por 42,2% das vendas, enquanto papéis de cinco a dez anos representaram 35,4%. Os títulos com mais de dez anos tiveram uma participação de 22,3%, demonstrando a preferência por aplicações de menor duração.

Sobre o Tesouro Direto

Instituído em 2002, o Tesouro Direto possibilita a aquisição de títulos públicos por pessoas físicas de forma direta, pela internet, com a custódia de títulos feita pela B3, a bolsa de valores brasileira. Para investir, o aplicador paga uma taxa semestral à B3 e pode acompanhar suas operações pelo portal oficial site.

As operações no Tesouro são uma estratégia do governo para captar recursos e financiar suas dívidas. Em troca, o Tesouro devolve o valor investido acrescido de juros, que variam conforme o tipo de título, seja pela taxa básica de juros, inflação ou taxa prefixada.

Para mais informações, consulte o site oficial do Tesouro Direto.

As cifras refletem um mercado em expansão, com atratividade crescente pelos títulos públicos, especialmente em um cenário de juros elevados e inflação controlada.

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