Brasil, 2 de junho de 2025
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Morre o embaixador Marcos Azambuja, ícone da diplomacia brasileira

O embaixador Marcos Azambuja, uma das personalidades mais respeitadas da diplomacia brasileira, morreu nesta quarta-feira (28/5) aos 90 anos. Durante sua carreira, ele ocupou postos de prestígio, como embaixador do Brasil na França e na Argentina. As causas da morte não foram divulgadas.

Um legado na política internacional

Azambuja representou o Brasil em momentos chave da política internacional, destacando-se na chefia da delegação brasileira em Genebra, onde atuou em temas relacionados a desarmamento e direitos humanos entre 1989 e 1990. Ele também coordenou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a famosa Rio-92, que estabeleceu o conceito de desenvolvimento sustentável como uma prioridade global.

Atuações significativas no Itamaraty

Entre 1990 e 1992, o diplomata assumiu o cargo de Secretário-Geral do Itamaraty, equivalente ao de vice-chanceler. Sua missão na ONU o levou a Nova York, além de passagens por cidades como Londres e Cidade do México, onde promovia a imagem do Brasil e trabalhava em acordos importantes para a nação.

Entre os temas que ele defendia em comissões internacionais estava a não proliferação nuclear, um assunto de extrema relevância em um mundo marcado por tensões geopolíticas. Azambuja se destacou não apenas pelas suas aptidões diplomáticas, mas também pela sua capacidade de dialogar e construir pontes entre diferentes culturas e nações.

Suas contribuições até o fim da vida

Até seus últimos dias, Azambuja continuou a ser uma referência intelectual da diplomacia brasileira, dedicando-se à escrita de um livro que reuniria seus depoimentos e escritos sobre temas diversos ao longo de sua trajetória profissional. Sua paixão pela diplomacia e o engajamento em questões sociais e ambientais foram marcas registradas de sua vida profissional.

O falecimento de Azambuja representa uma grande perda para a diplomacia brasileira. Em nota de pesar, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), do qual o diplomata foi conselheiro emérito, expressou sua tristeza pela morte do embaixador, reconhecendo seu importante papel na política externa do Brasil.

Repercussão e tributos

"Com sua partida, o mundo ficou menos inteligente, menos divertido e menos sábio. Para o Cebri, é uma perda irreparável, pois o embaixador era um colaborador atuante desde a sua fundação. Manifestamos nossas sinceras condolências à família, aos amigos e aos colegas", escreveu a organização em nota.

A trajetória de Azambuja é um lembrete do papel vital que a diplomacia desempenha na construção de um mundo mais pacífico e colaborativo. Seu compromisso com a promoção da paz e do desenvolvimento sustentável servirá de inspiração para futuras gerações de diplomatas e líderes.

O impacto de sua morte na política brasileira

A morte de Marcos Azambuja suscita reflexões sobre a atual dinâmica da diplomacia brasileira e sobre a necessidade de líderes que sigam seus passos, alimentando a esperança de um Brasil mais ativo e respeitado no cenário internacional. A influência de Azambuja travou batalhas importantes, e seu legado poderá moldar a abordagem do Brasil em questões globais por muitos anos.

Enquanto o Brasil lida com novos desafios no relacionamento internacional, a memória de Marcos Azambuja servirá como um farol, lembrando a todos da importância do diálogo, da compaixão e da responsabilidade global. A comunidade internacional lamenta a perda desse ícone e celebra a vida de um homem que dedicou sua vida à promoção de um futuro melhor para todos nós.

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