Brasil, 2 de junho de 2025
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Minas Gerais confirma caso de gripe aviária em aves silvestres

Gripe aviária foi detectada em gansos e cisne negro em propriedade conservacionista, reforçando a circulação natural do vírus na região

O governo de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira (28) um caso de gripe aviária em aves de vida livre, num sítio na cidade de Mateus Leme. Segundo o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a doença foi identificada em dois gansos e um cisne negro silvestre, espécies mantidas em uma propriedade de conservação, que recebe aves migratórias sazonalmente.

Contaminação esperada em aves migratórias

A diretora-geral do IMA, Luiza Castro, destacou que o caso já era previsto, uma vez que o sítio está situado em rota de aves migratórias. “Trata-se de um caso específico de aves de vida livre, que estavam em uma propriedade que é rota de aves migratórias. Essa contaminação de influenza viária é, inclusive, esperado, dada a circulação viral nesta região”, afirmou Castro.

A confirmação do vírus reforça a circulação natural do vírus entre aves silvestres, uma vez que a contaminação foi identificada em uma propriedade conservacionista localizada em uma rota de migratórias, explicou a diretora-geral do IMA.

Medidas para evitar a propagação da doença

Após a confirmação, o governo adotou medidas para evitar que o vírus alcance aves criadas para fins comerciais. Entre as ações estão o isolamento com telas em galpões, cercas de isolamento e a desinfecção de veículos que transitam na propriedade.

“Nosso objetivo é manter as aves domésticas isoladas das aves de vida livre, que naturalmente carregam o vírus da influenza”, explicou Izabella Hergot, gerente de defesa animal do IMA. Desde 2018, o vírus ganhou maior capacidade de contaminação, o que levou a diversos diagnósticos em aves silvestres e comerciais em todo o mundo.

Cenário nacional e histórico da doença

No Brasil, o primeiro caso de gripe aviária foi registrado em maio de 2023, no Espírito Santo, em uma ave em rota migratória. Posteriormente, em 16 de maio, foi confirmado o primeiro caso em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, em Montenegro.

O Brasil atua constantemente na vigilância e controle do vírus, considerando os riscos de difusão, especialmente em áreas com grande circulação de aves migratórias.

Implicações e próximos passos

Com a confirmação em Minas Gerais, o governo reforça a importância do monitoramento contínuo da fauna silvestre e da adoção de medidas preventivas para evitar o contato entre aves domésticas e silvestres. As autoridades continuam a avaliar o potencial de expansão da doença, que pode afetar tanto a saúde animal quanto a econômica do setor avícola.

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