Brasil, 3 de junho de 2025
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Militar do Exército morre durante treinamento de paraquedas em Goiás

Um jovem militar perdeu a vida durante um salto de paraquedas em Goiás, levantando questionamentos sobre segurança em atividades militares.

Goiânia – Um jovem militar de 23 anos, integrante do Exército, faleceu durante um treinamento de salto de paraquedas que ocorreu na terça-feira (27) em uma fazenda localizada no município de Mozarlândia, no oeste goiano. Este exercício, realizado pela Brigada de Infantaria de Paraquedismo, contou com a participação de aproximadamente 300 militares em uma operação conjunta com a Força Aérea Brasileira.

Natural do Rio de Janeiro, o militar estava realizando um salto quando, aparentemente, não conseguiu acionar o paraquedas a tempo, caindo em uma área alagada. Ele foi encontrado já sem vida por seus colegas que o acompanhavam. A tragédia causou comoção entre os presentes e levantou questões sobre os protocolos de segurança adotados durante as atividades.

Após o incidente, o Instituto Médico Legal (IML) da Cidade de Goiás foi acionado para a remoção do corpo e realização dos procedimentos periciais necessários. O delegado da Polícia Civil de Mozarlândia, Wilian Caio, informou que a corporação foi notificada sobre a morte e deslocou uma equipe ao local para investigar as circunstâncias do ocorrido.

“Recebemos a informação de um possível óbito durante o treinamento. Como se tratava de uma área civil, mesmo sendo uma atividade do Exército, fomos verificar a situação, acionar a perícia e garantir que todos os trâmites legais fossem cumpridos”, explicou o delegado.

Investigação e apoio à família

O Exército Brasileiro revelou que um processo administrativo interno foi instaurado para apurar as circunstâncias que levaram à morte do jovem militar. Em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército (CML) declarou solidariedade à família do militar e anunciou que está prestando suporte necessário neste momento de dor.

Punido por tragédias como esta, o Exército tem demonstrado preocupação com a segurança dos seus militares durante treinamentos. O caso atual lembra um incidente semelhante que ocorreu recentemente.

Tragédia recente com coronel do Exército

No mês de outubro de 2024, um coronel do Exército, que atuava como comandante do batalhão de Apoio às Operações Especiais, também perdeu a vida em um exercício de salto livre operacional de paraquedas. O acidente aconteceu em Nerópolis, na Região Metropolitana da capital goiana, no dia 8 de outubro. Daniel Moura Sales de Oliveira, a vítima, tinha 47 anos.

Na ocasião, o Exército expressou seu pesar pela perda e ressaltou a importância de reavaliar as normas de segurança e os procedimentos durante os treinamentos de salto de paraquedas, que, embora necessários para a formação e preparo dos soldados, apresentam riscos inerentes.

Reflexões sobre a segurança nos treinamentos

A repetição de tragédias como estas acende um alerta sobre a necessidade de maior rigor nas práticas de segurança durante os treinamentos militares. As operações aéreas, em especial o salto de paraquedas, exigem não apenas habilidade e experiência, mas também uma infraestrutura que previna acidentes e garanta a segurança dos envolvidos.

A morte do jovem militar em Goiás traz à tona a urgência de um debate profundo sobre como o Exército pode aprimorar seus protocolos de segurança, assim como a importância da formação contínua dos profissionais envolvidos em atividades de alto risco. Especialistas em segurança e Defesa afirmam que, com a implementação de melhores práticas e tecnologias, é possível reduzir a margem de erro e preservar vidas, permitindo que os militares realizem suas atividades com maior segurança.

O luto pela perda do jovem militar se estende não apenas à sua família, mas também a seus colegas e à sociedade. Enquanto a investigação avança, muitos esperam respostas e ações concretas para que tragédias como esta não se repitam.

Assim, o Exército Brasileiro enfrenta mais que a dor da perda; há, também, uma responsabilidade em buscar soluções que garantam a segurança de todos os seus membros durante as missões e treinamentos.

Situações como a morte do militar em Goiás e a do coronel em 2024 ressaltam a necessidade de um trabalho contínuo na prevenção de acidentes em atividades que exigem alto nível de treinamento e risco, assegurando que aqueles que servem ao país possam fazê-lo com a segurança que merecem.

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