O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (28) que a medida provisória que trata da energia elétrica será difícil de aprovar no Congresso. Segundo o mandatário, a proposta pode reduzir as contas de luz de até 60 milhões de brasileiros, mas enfrenta resistência de setores contrários às mudanças.
Contexto e tramitação da medida no Congresso
O texto da reforma foi enviado pelo governo na última semana após reunião entre Lula e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta. O objetivo é que os efeitos da medida passem a valer a partir de junho, com a análise e possíveis adaptações pela Casa Legislativa.
Declarações do presidente
Durante cerimônia em Pernambuco, Lula afirmou: “Não é uma coisa fácil de ser aprovada no Congresso Nacional, não. Toda vez que a gente quer promover o pobre e aumentar um pouquinho o pagamento dos ricos, tem muita gente contra.”
Ele destacou ainda a importância de melhorias pelo parlamento e reforçou o comprometimento do governo com o debate: “O governo faz aquilo que a sua inteligência, que a sua discussão permite que ele faça. No Congresso, vocês podem melhorar ou podem piorar. Melhorar sempre, piorar, jamais.”
Debate parlamentar e futuras discussões
De acordo com o deputado Hugo Motta, a proposta será amplamente debatida por senadores e deputados federais. “Faremos uma ampla discussão sobre o tema, que é bastante técnico”, afirmou o parlamentar.
Segundo ele, a comissão mista, composta por parlamentares de ambas as Casas, acompanhará de perto a tramitação da medida provisória, buscando aperfeiçoar o texto final.
Perspectivas e desafios
Especialistas apontam que a aprovação da reforma depende de um amplo entendimento político. A proposta tem o potencial de impactar positivamente a economia doméstica, reduzindo custos de energia para milhões de brasileiros.
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