Brasil, 1 de junho de 2025
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Fazenda estuda alternativas ao aumento do IOF após reunião com bancos

Secretaria da Fazenda avalia mudanças no aumento do IOF, considerando propostas de bancos e ajustes no Orçamento de 2025

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta quarta-feira (28/5) que a equipe econômica estuda alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado na semana passada pelo governo federal. A avaliação busca identificar opções que sejam mais benéficas para o país neste momento.

Disposição para revisões e debates

Durigan destacou que a Fazenda está disposta a realizar “revisões e ajustes necessários” no projeto do aumento do IOF. “Nós vamos nos debruçar às alternativas (…) para que a gente faça uma avaliação para o que é melhor para o país nesse momento”, afirmou em entrevista a jornalistas.

Segundo ele, o governo tentou debater soluções viáveis após discutir propostas apresentadas pela Febraban e outras entidades financeiras. “É natural que a gente avance nesse debate sobre o que poderia ser uma alternativa a itens isolados desse ajuste no IOF”, completou.

Reunião com representantes do setor bancário e federação

A declaração de Durigan ocorreu após uma reunião com representantes dos maiores bancos privados do Brasil e o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney. O encontro visou discutir o impacto do aumento da tributação sobre o setor financeiro.

Possíveis mudanças no Orçamento de 2025

Questionado sobre uma possível contenção de recursos por meio de contingenciamento de emendas parlamentares no Orçamento de 2025, Durigan afirmou que “isso não é uma cogitação”. Ressaltou ainda que caso o aumento do IOF seja alterado, o governo precisará ajustar a execução do orçamento, seja por contingenciamento ou bloqueios orçamentários.

Contexto e perspectivas

O aumento do IOF, que prevê uma arrecadação de cerca de R$ 20 bilhões em 2025, tem gerado resistência de setores econômicos e políticos. A manifestação do governo destaca seu esforço em buscar alternativas que minimizem impactos negativos sobre o setor financeiro, especialmente em um cenário de discussões sobre o equilíbrio fiscal.

Especialistas avaliam que a possibilidade de revisões na decisão mostra a complexidade de equilibrar arrecadação e impacto econômico. “O debate está aberto, e é importante que o governo atente para as consequências de uma medida que pode afetar o crédito e investimentos”, comenta Roberto Lopes, economista da Universidade de São Paulo.

Fonte: Metropoles

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