A crise parece ter chegado de vez no Corinthians. O clube paulista vive bastidores políticos e financeiros conturbados nas últimas semanas, e a eliminação precoce na Copa Sul-Americana, na última terça-feira (27), após derrota para o Huracán-ARG, parece ter sido a gota d’água para a Fiel.
Protestos da torcida
Como forma de protesto, no dia seguinte à queda na competição continental, a torcida alvinegra pendurou três faixas nos muros do Centro de Treinamento Dr. Joaquim Grava. As manifestações possuem dizeres como “Rico em salário, pobre em futebol”, “Futebol sumiu… igual o dinheiro” e “De novo? Milhões para nós sofrer?”.
Imagens dos protestos
Torcedores do Corinthians penduram faixas de protesto no CT
CT Corinthians foi alvo de protestos nesta quarta-feira (28)
CT Corinthians foi alvo de protestos nesta quarta-feira (28)
A crise política no clube
Somado aos decepcionantes resultados esportivos na temporada, o Corinthians ainda atravessa um momento de interminável crise política. No mais recente episódio, na última segunda-feira (26), o presidente alvinegro, Augusto Melo, foi afastado do cargo após ter seu impeachment aprovado em votação feita pelo Conselho Deliberativo do Corinthians.
O processo foi movido com base em supostas irregularidades do contrato entre o clube e a casa de apostas “Vai de Bet”, investigadas pela Polícia Civil. Augusto Melo acabou sendo indiciado no caso, levando o Corinthians para as páginas policiais.
A situação atual do clube tem gerado uma profunda insatisfação entre os torcedores, que clamam por responsabilidades e mudanças. A pressão da torcida, agora mais intensa, coloca em xeque o futuro da gestão e o planejamento do Corinthians para a próxima temporada.
Movimentos de protesto e insatisfação são comuns no futebol, mas a intensidade e a natureza das críticas levantadas pelo torcedor corintiano podem ser um marco importante para o clube se repensar e tomar ações efetivas que tragam melhores resultados tanto dentro de campo quanto na gestão administrativa.
Além da pressão externa, a instabilidade política interna pode dificultar ainda mais a recuperação do Corinthians, que precisa de um ambiente unido para buscar soluções eficazes. O novo presidente, que será escolhido em breve, terá a dura tarefa de restaurar a confiança dos torcedores e encontrar um caminho claro para a reestruturação e sucesso do clube.
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