O Brasil gerou 257.528 novas vagas de emprego com carteira assinada em abril de 2025, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Este é o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do Novo Caged, em 2020, reforçando a recuperação do mercado de trabalho no país.
Setor de serviços lidera geração de vagas de emprego
O setor de serviços foi o grande destaque do mês, com a criação de 136.109 postos formais, representando um crescimento de 0,58%. As atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foram responsáveis por 52.446 novas vagas em abril. Outros setores que também contribuíram significativamente foram o comércio, com 48.040 vagas (+0,45%), e a indústria, com 35.068 vagas (+0,39%). A construção civil gerou 34.295 postos (+1,16%) e a agropecuária, 4.025 (+0,22%).
Variações por estado e crescimento de salários
Todos os estados apresentaram saldo positivo de empregos, com São Paulo liderando a geração, com 72.283 novos postos, seguida por Minas Gerais, com 29.083, e Rio de Janeiro, com 20.031. Entre as variações relativas, os destaques foram Espírito Santo (+0,93%), Goiás (+0,91%) e Piauí (+0,88%).
Os salários também tiveram crescimento, atingindo um valor médio real de admissão de R$ 2.251,81 em abril, aumento de R$ 15,96 (+0,71%) em relação a março. Comparando com o mesmo mês do ano anterior, houve um aumento de R$ 6,62 (+0,28%).
Desempenho ao longo do ano e perspectivas futuras
Nos primeiros quatro meses de 2025, o saldo de vagas criadas no país foi de 922.362, acumulando 1,6 milhão de novos empregos formais em 12 meses, o maior número desde o início da série histórica. O setor de serviços permaneceu na liderança, com a geração de 504.571 vagas neste período (+2,19%), seguido pela indústria com 190.477 postos (+2,13%) e a construção civil com 135.202 postos (+4,73%).
Especialistas avaliam que o crescimento contínuo reflete a recuperação econômica e o fortalecimento dos setores mais impactados durante a pandemia. Para o ministro do Trabalho, a tendência é de aumento contínuo na geração de empregos nos próximos meses, impulsionada por investimentos e melhora no mercado de consumo.
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