A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira uma operação para investigar um esquema de fraude bancária que desviou mais de R$ 11 milhões de clientes da Caixa Econômica Federal. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil do Distrito Federal e Goiás, totalizando sete ações nas duas regiões.
Início da investigação e principais suspeitos
A apuração teve origem em uma investigação interna da própria Caixa, que identificou movimentações suspeitas realizadas por um funcionário do banco. Segundo a PF, o suspeito teria transferido valores de clientes sem autorização, utilizando o sistema Pix.
“Há indícios de uso de contas de terceiros para ocultar os valores, além da destinação de recursos a sites de apostas”, afirmou a Polícia Federal em nota oficial. As ações visaram também desmontar uma rede de “conteiros”, pessoas que abrem contas bancárias e as vendem a estelionatários para uso em golpes financeiras.
A operação e seus objetivos
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal e Goiás. De acordo com a PF, as medidas autorizadas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do DF incluem quebras de sigilo bancário, telefônico e fiscal, além do sequestro de bens até o limite de R$ 11.1 milhões.
Crimes investigados
Os crimes relacionados ao esquema envolvem associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documentos falsos, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e peculato-furto. A Polícia Federal enfatizou que a penalidade pode comprometer duramente os envolvidos.
Repercussões e posicionamento da Caixa
Até o momento, a Caixa Econômica Federal não se manifestou oficialmente sobre o andamento das investigações. A instituição informou que acompanha o caso de perto e reforçou o compromisso de garantir a segurança dos seus clientes.
Perspectivas futuras
As investigações continuam para identificar todos os responsáveis e reprimir a prática criminosa. A Polícia Federal destacou a importância do combate às fraudes eletrônicas e apela para que os clientes fiquem atentos a transações suspeitas. A operação reforça a necessidade de reforçar os mecanismos de segurança no sistema financeiro nacional.
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