Brasil, 28 de maio de 2025
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O impacto do estresse na compulsão alimentar e na obesidade

Estudo aponta como o estresse pode desencadear problemas alimentares e obesidade, destacando a relação entre hormônios e hábitos.

Recentemente, uma análise conduzida pelo médico clínico geral Dr. Marcelo Bechara revelou a interconexão entre estresse, compulsão alimentar e obesidade. O especialista apontou que, em tempos de alta pressão emocional, muitas pessoas tendem a buscar conforto na comida, desencadeando um ciclo vicioso que pode resultar em ganho de peso significativo.

Como o estresse influencia nossos hábitos alimentares

A compulsão alimentar é um dos principais comportamentos associados ao estresse. Segundo Dr. Bechara, o aumento nos níveis do hormônio cortisol, que ocorre durante períodos de estresse elevado, pode intensificar a busca por alimentos. “Quanto maior for o quadro de estresse, maior será a produção do cortisol, o que leva a um maior apetite”, explica o médico.

Esse aumento nos níveis de cortisol provoca uma elevação no nível de glicose no sangue, o que pode contribuir diretamente para o ganho de peso. “Muitos não se dão conta de que a elevação do cortisol não apenas estimula o apetite, mas também dificulta a perda de peso”, alerta Bechara.

A relação entre cortisol e obesidade

O funcionamento do cortisol é complexo. Este hormônio é liberado em momentos de estresse como parte da resposta “luta ou fuga”. No entanto, quando os níveis de cortisol permanecem altos por longos períodos, esse estado pode levar ao acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal, um fator de risco associado a várias doenças.

Portanto, a relação entre estresse, compulsão alimentar e obesidade é clara. Em um cenário onde a saúde mental muitas vezes é ignorada, é crucial que a sociedade comece a reconhecer a importância de cuidar do bem-estar emocional para prevenir essas complicações. O primeiro passo é entender que o estresse é um fator que pode alterar profundamente nossos comportamentos, incluindo o que escolhemos comer.

Estratégias para melhorar a relação com a comida

É fundamental trabalhar em estratégias que ajudem a gerenciar o estresse e, consequentemente, a compulsão alimentar. Algumas dicas eficazes incluem:

1. Prática de exercícios físicos

Atividades físicas são uma forma eficaz de reduzir os níveis de estresse. O exercício libera endorfinas, que são conhecidas por melhorar o humor e reduzir a percepção de dor, além de ajudar na regulação do apetite.

2. Técnicas de relaxamento

Exercícios de respiração, yoga e meditação também são ótimas alternativas para aumentar a consciência corporal e diminuir a ansiedade. Essas práticas são especialmente úteis para aqueles que frequentemente lidam com estresse elevado.

3. Alimentação consciente

A alimentação consciente envolve prestar atenção ao que se come, saboreando cada mordida e reconhecendo sinais de fome e saciedade. Essa prática pode ajudar a evitar episódios de compulsão, uma vez que a pessoa se torna mais consciente de suas escolhas alimentares.

A importância do acompanhamento profissional

Além das estratégias mencionadas, é importante que indivíduos que lutam com a compulsão alimentar busquem auxílio de profissionais qualificados. O acompanhamento de nutricionistas e psicólogos pode ser fundamental para abordar a questão de forma integral, levando em consideração tanto os aspectos físicos quanto os emocionais da alimentação.

Concluindo, o estresse é um fator significativo que pode levar à compulsão alimentar e, a longo prazo, à obesidade. Compreender essa relação é o primeiro passo para a mudança. Ao implementar práticas saudáveis e buscar apoio profissional, é possível promover um estilo de vida mais equilibrado e saudável.

Para saber mais sobre como lidar com o estresse e a compulsão alimentar, acesse o artigo completo no G1.

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