Brasil, 29 de maio de 2025
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Mulheres fingem ser de igreja evangélica para aplicar golpes em idosos no DF

Duas suspeitas foram presas por enganar idosos com promessas falsas de ajuda social.

No início da semana, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu Alessandra Feitosa Amorim, de 39 anos, e Alizete Feitosa Amorim, de 42 anos, após investigações que revelaram um esquema de estelionato voltado especialmente para idosos. As mulheres se passaram por representantes de uma igreja evangélica, criando um ambiente de confiança para prejudicar financeiramente suas vítimas. A polícia agora busca identificar outras possíveis vítimas e verificar a existência de cúmplices.

Como o golpe era aplicado?

O modus operandi das suspeitas era bastante engenhoso. Elas abordavam idosos nas ruas, prometendo a inclusão deles em programas de distribuição de cestas básicas, que nunca se concretizavam. Para isso, solicitavam documentos e fotos pessoais, os quais eram utilizados de forma fraudulenta para abrir contas bancárias e fazer empréstimos em nome das vítimas.

Consequências para as vítimas

As consequências desse golpe são devastadoras para os idosos. Além dos danos financeiros, muitos enfrentaram sérios problemas emocionais e dificuldades para reverter as fraudes. Em casos extremos, alguns idosos só perceberam que haviam caído em um golpe ao receber cobranças indevidas, causando ainda mais constrangimento e angústia.

O delegado-chefe adjunto da 9ª Delegacia de Polícia, Ronney Marcelo, expressou sua preocupação com a vulnerabilidade deste público-alvo, afirmando: “A maioria das vítimas são pessoas idosas. Algumas delas só descobriram o golpe quando passaram a receber cobranças indevidas”. Esta realidade evidencia a necessidade urgente de ações de proteção e educação sobre fraudes financeiras voltadas para a terceira idade.

Investigação em andamento

A Polícia Civil continua a investigação para identificar outras vítimas e possíveis colaboradores. Alessandra e Alizete agora enfrentam acusações de estelionato e falsidade ideológica, e a polícia está em busca de um advogado que represente as duas mulheres. O caso tem gerado grande repercussão e levantado a discussão sobre o cuidado necessário ao interagir com desconhecidos, especialmente para a população idosa.

O papel da sociedade

A sociedade tem um papel crucial na proteção dos idosos, promovendo a conscientização sobre os diversos tipos de fraudes que estão se tornando cada vez mais comuns. Iniciativas educacionais e informativas nas comunidades podem ajudar a prevenir que mais pessoas se tornem vítimas desse tipo de crime. É importante que familiares e amigos estejam atentos ao comportamento de seus entes queridos e os orientem quanto a abordagens suspeitas.

Conclusão

Este caso serve como um alerta para todos. O golpe aplicado por Alessandra e Alizete não é um incidente isolado, mas reflete uma tendência crescente de fraudes direcionadas a idosos. Enquanto as investigações prosseguem, é vital que a sociedade se una na luta contra esses crimes, garantindo a segurança e a dignidade dos mais vulneráveis. Que a justiça prevaleça e que ações preventivas sejam implementadas para proteger os idosos em nossa comunidade.

As vítimas são incentivadas a denunciarem casos semelhantes e procurar a Polícia Civil, contribuindo para a identificação de mais infratores e ajudando a prevenir futuros golpes.

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