A mineração de Bitcoin nos Estados Unidos atingiu cerca de 40% do suprimento global, segundo Alexander Neumueller, especialista do Centro de Finanças Alternativas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. A expansão ocorreu em parte devido à repressão à atividade na China, iniciada em 2021, devido a preocupações ambientais e regulatórias.
Impacto da repressão chinesa na mineração mundial de Bitcoin
Em 2021, a China proibiu oficialmente a mineração de criptomoedas, o que levou muitos mineradores a migrar suas operações para outros países. Os EUA se destacaram como o principal destino, devido à infraestrutura de energia abundante e ao ambiente regulatório mais favorável.
De acordo com Neumueller, embora seja difícil rastrear todas as minas, o crescimento observado evidencia a mudança do centro de produção de Bitcoin para o território norte-americano, que domina agora a cadeia de suprimentos mundial.
Repercussões e perspectivas futuras
O aumento da mineração nos EUA trouxe debates sobre o impacto ambiental, dado o alto consumo de energia da atividade. Ainda assim, a maior participação do país no mercado global de criptomoedas demonstra a sua influência crescente no setor.
Segundo especialistas, essa tendência deve continuar enquanto as regulações na China permanecerem restritivas e os Estados Unidos oferecerem condições mais favoráveis para os mineradores.
Contribuição para a economia e o mercado de criptomoedas
A expansão da mineração de Bitcoin nos EUA também gerou efeitos positivos na economia local, com criação de empregos e investimentos em infraestrutura tecnológica. Além disso, o país reforça sua posição como protagonista no mercado de criptomoedas.
Para mais detalhes sobre o tema, confira a reportagem no G1.
Perspectivas futuras
Analistas avaliam que, com a continuidade das ações regulatórias na China e o crescimento sustentável nos EUA, o panorama da mineração de Bitcoin deverá seguir em expansão nos próximos anos, consolidando a liderança dos Estados Unidos no setor.