Brasil, 29 de maio de 2025
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Empresário foragido chora em vídeo pedindo ajuda a Eduardo Bolsonaro

Esdras Jonatas dos Santos, investigado por atos golpistas, pede socorro em vídeo viral enquanto vive nos EUA.

No último dia 26 de maio, um vídeo emocionante publicado pelo empresário Esdras Jonatas dos Santos, foragido nos Estados Unidos, chamou a atenção da mídia e das redes sociais. Investigado por seu suposto envolvimento nos atos golpistas que resultaram nos ataques de 8 de janeiro de 2023, Esdras aparece visivelmente emocional e pede apoio ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, que atualmente está fora do Brasil. O apelo de Esdras, que já pode ser considerado viral, levanta questões sobre suas circunstâncias e os desdobramentos de seu envolvimento nos protestos.

O desespero de Esdras Jonatas

Com mais de 200 mil visualizações em diversas plataformas, o vídeo de Esdras revela um homem angustiado e desesperado. Ele pede a seus seguidores que marquem Eduardo Bolsonaro nos comentários, buscando um tipo de apoio que, acredita ele, pode ajudá-lo em sua situação atual.

— “Em nome de Jesus, se você conhece o Eduardo Bolsonaro, eu preciso de socorro! Eu estou sendo perseguido dentro dos Estados Unidos! Eu não preciso de dinheiro, eu preciso de apoio,” declara o empresário em meio a lágrimas.

A vida no exterior e suas dificuldades

Além do apelo emocional, postagens subsequentes de Esdras revelam a dramática situação em que ele se encontra. Ele compartilhou que, em sua luta pela sobrevivência, teve que buscar alimentos em latas de lixo e em portas de igrejas evangélicas. Em um ato de desespero, chegou a vender um carro de luxo, avaliado em R$ 400 mil, para se manter nos Estados Unidos.

O empresário, famoso por suas convicções políticas de extrema direita e por ser um dos líderes de manifestações golpistas em Minas Gerais, está sob um mandado de prisão no Brasil. Ele se ausentou do país após os tumultos de 8 de janeiro, quando apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro invadiram a sede dos três poderes em Brasília.

As consequências de seus atos golpistas

Esdras ganhou notoriedade em 2022, ao participar de um acampamento em frente a um quartel do Exército em Belo Horizonte, onde se pedia intervenção militar e anulação das eleições de Luiz Inácio Lula da Silva. Sua influência durante esse período gerou uma resposta severa por parte das autoridades, levando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a cancelar seu passaporte e bloquear suas contas bancárias.

A busca por ajuda: conexão com Eduardo Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde o final de fevereiro, após se afastar de seu mandato na Câmara dos Deputados, tem se envolvido em articulações políticas no país. Ele está em contato com o governo de Donald Trump e discutindo possíveis sanções contra o ministro Moraes. A situação de Esdras Jonatas serve como pano de fundo para o momento turbulento que a política brasileira tem enfrentado, especialmente no que se refere à articulação externa dos representantes do movimento bolsonarista.

Na última segunda-feira, após um pedido da Procuradoria-Geral da República, o STF abriu um inquérito que investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro no exterior. Esse desenvolvimento pode ter implicações significativas tanto para ele quanto para os indivíduos que buscam apoio na política americana.

Reflexão sobre o contexto

A história de Esdras revela não apenas a luta pessoal de um homem que se vê perdido e sem apoio, mas também a tensão crescente entre os apoiadores de Bolsonaro e o governo atual. A dualidade das experiências dos bolsonaristas foragidos e a postura do governo federal em relação a esses eventos são temas delicados que continuarão a gerar debates no Brasil. A questão que permanece é: até onde vai a solidariedade política em tempos de crise? E que consequências isso trará para os envolvidos?

Com as implicações sendo profundas e multifacetadas, o caso de Esdras Jonatas dos Santos é um lembrete sombrio de como as decisões individuais e coletivas podem afetar vidas e moldar a narrativa política de uma nação.

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