Brasil, 28 de maio de 2025
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CEO do fundo soberano da Noruega incentiva uso obrigatório de IA entre funcionários

Nicolai Tangen afirma que resistência ao uso de inteligência artificial pode impedir promoções no maior fundo de riqueza do mundo

O CEO do Norges Bank Investment Management, Nicolai Tangen, declarou que funcionários que resistirem ao uso de inteligência artificial (IA) não terão futuro no fundo soberano da Noruega, avaliado em US$ 1,8 trilhão. Em entrevista recente, Tangen reforçou que o uso da tecnologia deve ser obrigatório para obter progressão na carreira.

Adesão obrigatória à IA no maior fundo soberano do mundo

Desde 2022, Tangen tem trabalhado intensamente para convencer seus cerca de 670 empregados a incorporar a IA em suas funções. Segundo ele, a resistência à mudança foi maior do que esperado, mas a integração da tecnologia é fundamental para manter a competitividade do fundo.

Desempenho e eficiência com a inteligência artificial

De acordo com dados internos, o uso de IA no fundo resultou em um aumento de 15% na eficiência em 2023. Tangen projeta que essa taxa suba para 20% em 2025 e mantenha o mesmo crescimento no próximo ano, impulsionando ganhos de produtividade significativos, como economia de custos e aprimoramento na análise de investimentos.

Ferramentas utilizadas e limites éticos

O fundo aposta em ferramentas como Claude, da Anthropic, Copilot da Microsoft e Open AI Deep Research, entre outras. Apesar do incentivo, há limites no uso de IA: as negociações ainda são feitas por humanos, com dois analistas revisando cada código gerado por IA, além de restrições quanto a informações confidenciais e processos de contratação.

Resistência dos funcionários e estratégias de implementação

Embora Nicolai Tangen reconheça a resistência inicial, afirma que a insistência na formação e no treinamento tem produzido resultados positivos. “A maior surpresa foi a resistência inicial, mas conseguimos mostrar os benefícios claros da IA”, afirmou.

Impactos e perspectivas futuras

Segundo o CEO, a adoção ampla da IA coloca o fundo na vanguarda do setor de gestão de ativos, com vantagens competitivas de até 50% em relação a empresas que não usam a tecnologia. Ele destaca que essa estratégia deve permitir ao fundo continuar liderando no mercado global.

Mais informações sobre a política de uso de IA no fundo norueguês podem ser consultadas em esta matéria do Globo.

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