A tenista brasileira Bia Haddad viveu um momento instável em sua carreira em 2025. Apesar de ter alcançado a final do ATP 500 em Estrasburgo na semana anterior, sua participação em Roland Garros acabou de forma precoce. A atleta foi superada pela americana Hailey Baptiste, de 70ª do ranking, em uma partida que terminou com um emocionante placar de 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/1. A eliminação marcante levou Bia a se afastar do torneio logo na primeira rodada, pelo segundo ano consecutivo.
A trajetória de Bia em Roland Garros
Este é um cenário preocupante para a tenista, que no ano anterior tinha enfrentado a italiana Elisabetta Cocciaretto e também saiu na primeira rodada, em um jogo que culminou com uma virada similar. Em 2023, a situação foi bem mais promissora para Bia, que chegou até a semifinal, se tornando a primeira tenista brasileira desde Maria Esther Bueno a alcançar esse patamar em um Grand Slam.
Despedida amarga de Thiago Monteiro
Mas não foram apenas as emoções de Bia que marcaram o dia no torneio. Thiago Monteiro, compatriota em busca de destaque, também deu adeus à competição. Em uma batalha extenuante que durou 4 horas e 16 minutos, Thiago começou enfrentando desvantagem de 2 sets a 0 contra o tcheco Vit Koprikova. Embora tenha conseguido empatar e levar a partida para o tie break, não conseguiu segurar a pressão no último set e foi eliminado.
Expectativas para João Fonseca
Com as derrotas de Haddad e Monteiro, agora as esperanças do Brasil recaem sobre João Fonseca, que entra em quadra com a missão de reverter a situação. Ele enfrenta na terça-feira o polonês Hubert Hurkacz, o 28º melhor jogador do mundo. Em sua trajetória, João se destacou ao atingir a terceira rodada do Australian Open em janeiro, onde deixou para trás Andrey Rublev, que na ocasião era o número 9 do mundo. As expectativas estão altas para sua apresentação no segundo Grand Slam de sua carreira.
A atuação de Bia na partida
A partida de Bia começou com um desempenho promissor, impulsionada por uma boa campanha em Estrasburgo, onde chegou à final, embora tenha perdido para a 12ª melhor do mundo, Elena Rybakina. Bia teve um bom início, já que quebrou o serviço da adversária duas vezes, levando a primeira parcial para 6/4. No entanto, a situação rapidamente mudou a seu desfavor.
No segundo set, Baptiste conseguiu aproveitar as fraquezas da brasileira. As jogadoras mantiveram uma troca intensa, mas a americana conseguiu quebrar o serviço de Bia e rapidamente se estabeleceu em uma liderança de 5/1. Apesar dos esforços de Bia, Baptiste venceu o set por 6/3.
O terceiro set foi ainda mais desafiador para Bia. Sem conseguir manter a confiança e com o peso dos erros acumulados, Baptiste iniciou quebrando o serviço da brasileira, rapidamente levando o placar a 4/0. Embora Bia tentasse uma reação, foi tarde demais. Baptiste fechou a partida em sua favor com um contundente 6/1 no último set.
Com essas derrotas, o Brasil soma mais um ano difícil em Roland Garros, mas a esperança agora está em João Fonseca, que fará seu melhor para honrar as tradições do tênis brasileiro nos torneios internacionais.
