Brasil, 22 de julho de 2025
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Sargento da PM é baleado durante briga por estacionamento em Teresina

O sargento João de Deus Teixeira dos Santos, da PM-PI, foi baleado em discussão por estacionamento. Soldado da PM-MA é indiciado.

No último dia 5 de novembro de 2024, um ataque de extrema violência ocorreu em Teresina, quando o sargento João de Deus Teixeira dos Santos, da Polícia Militar do Piauí (PMPI), foi baleado na cabeça em uma briga por causa de um carro estacionado em frente à sua residência. A discussão culminou em troca de tiros, e a vítima veio a falecer seis dias depois, em 11 de novembro. O caso levantou questões sobre a violência entre forças policiais e a segurança pública na região.

Motivação do conflito

O soldado Raimundo Linhares da Silva, da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), foi indiciado por homicídio doloso qualificado por motivo fútil, conforme informou o delegado Francisco Costa, conhecido como Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). A investigação concluiu que a discussão entre os dois policiais foi desencadeada pelo posicionamento de um veículo. Linhares havia estacionado seu carro em frente à casa do sargento Teixeira, o que provocou a ira da vítima.

Detalhes da briga

Testemunhas indicaram que a briga começou quando o sargento encostou seu carro no veículo do soldado, o que gerou um desentendimento na porta da residência de Teixeira, localizada no bairro Parque Sul, na Zona Sul de Teresina. O delegado Barêtta detalhou que após a discussão inicial, eclodiu uma troca de tiros, e João de Deus foi atingido na cabeça enquanto tentava buscar mais munições em sua residência.

Consequências do tiroteio

Após ser baleado, o sargento foi encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde permaneceu internado por seis dias. Infelizmente, suas feridas se mostraram fatais e resultaram em sua morte em 11 de novembro. O ocorrido levanta preocupações não apenas sobre o clima de confronto entre forças policiais, mas também sobre a saúde mental e a resolução de conflitos entre indivíduos armados.

Versão do soldado indiciado

Raimundo Linhares se apresentou à polícia poucos dias após o incidente, alegando que não conhecia o sargento e que disparou em legítima defesa. De acordo com Barêtta, a polícia está analisando as evidências, incluindo imagens de câmeras de segurança e a trajetória do projétil, para determinar a posição correta e o ângulo do disparo.

Próximos passos na investigação

A investigação, liderada pelo delegado Danúbio Dias da 2ª Delegacia de Homicídios do DHPP, já foi concluída e o inquérito foi enviado ao Ministério Público. Agora, cabe ao MP decidir se apresentará uma denúncia na Justiça em busca de uma possível condenação. O crime, que começou por um desentendimento fútil, agora se transforma em um caso de grande relevância para o debate sobre a violência e a segurança nas ruas brasileiras.

A repercussão nas redes sociais e na comunidade

O assassinato do sargento João de Deus gerou reações na comunidade e nas redes sociais, onde muitos levantaram o debate sobre a violência endêmica e a necessidade de reformas dentro das instituições de segurança pública. A situação também destaca a importância de mecanismos eficazes para resolução de conflitos entre policiais e a emergência de iniciativas voltadas ao fortalecimento da convivência pacífica.

A família de João de Deus fez um apelo por justiça e afirmou que espera que o caso não caia no esquecimento. Este triste episódio se torna um retrato da realidade complexa enfrentada por policiais e civis no Brasil, onde disputas cotidianas podem desencadear tragédias irreparáveis.

Enquanto as investigações prosseguem, a sociedade aguarda respostas e soluções que possam evitar que mais vidas sejam perdidas em circunstâncias tão desnecessárias.

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