Brasil, 2 de junho de 2025
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Inadimplência no aluguel sobe em abril, mas ainda fica abaixo de 2024

A inadimplência no pagamento de aluguéis no Brasil voltou a registrar alta em abril, atingindo 3,15%, impulsionada por um cenário econômico desafiador.

De acordo com o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, plataforma especializada em soluções para os setores imobiliário e condominial, a taxa aumentou 0,06 ponto percentual em relação a março, que registrou 3,09%. Apesar do avanço, o índice permanece abaixo do registrado no mesmo período de 2024, quando atingiu 3,86%, indicando uma retração de 0,71 ponto percentual em 12 meses.

Contexto econômico e perspectivas

Segundo Manoel Gonçalves, diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, o cenário atual reflete um momento de dificuldades econômicas, mas que ainda não compromete a capacidade de pagamento dos inquilinos. “Apesar da oscilação recente, os brasileiros continuam tentando manter as contas em dia, embora a atenção deva ser redobrada frente às projeções de alta da inflação e dos juros”, afirmou Gonçalves.

Regionalização da inadimplência

Em abril, a região Nordeste passou a liderar a inadimplência locatícia, com uma taxa de 4,55%, superando o Norte (4,45%), que vinha na liderança desde agosto de 2024. O índice na região Nordeste subiu 0,04 ponto percentual em relação a março, quando era de 4,51%. Já as demais regiões apresentaram os seguintes índices: Centro-Oeste (3,12%), Sudeste (2,94%) e Sul (2,50%), que possuem as menores taxas do país.

Diferenças por faixa de valor do aluguel

Os contratos residenciais com aluguéis acima de R$ 13 mil apresentaram a maior inadimplência, com 5,42%. Na ponta oposta, as faixas de R$ 2 mil a R$ 5 mil registraram o menor índice, de 1,80%. No segmento comercial, imóveis com aluguéis de até R\$ 1 mil tiveram a maior taxa, chegando a 6,87%, enquanto na faixa de R\$ 2 mil a R\$ 3 mil o índice foi de 3,70%.

Variações por tipo de imóvel

Entre os tipos de imóveis, a inadimplência de apartamentos recuou levemente para 2,08%, em comparação aos 2,10% de março. As casas tiveram um aumento, passando de 3,44% para 3,48%. Já os imóveis comerciais registraram alta, de 4,12% para 4,33%.

Previsões e cuidados futuros

Especialistas alertam que, apesar da melhora em alguns indicadores, o avanço na inadimplência pode se intensificar nos próximos meses devido à previsão de alta da inflação e dos juros. Assim, a atenção tanto de locatários quanto de proprietários deve permanecer elevada diante do cenário econômico instável.

Para mais detalhes, acesse a fonte original.

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