Brasil, 29 de maio de 2025
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Cão de serviço é impedido de embarcar em voo e gera polêmica

História de cão que ajuda a prevenir crises de sua dona ganha destaque após impedimento em voo.

Em um episódio que gerou comoção nas redes sociais, um cão de serviço, treinado para acompanhar a sua dona para prevenir crises, foi impedido de embarcar em um voo. A situação levanta questões sobre a conscientização e a adequação das companhias aéreas em relação ao transporte de animais de serviço considerados essenciais para a saúde e bem-estar de pessoas com necessidades especiais.

A importância dos cães de serviço

Os cães de serviço desempenham um papel crucial na vida de muitas pessoas. De acordo com a legislação brasileira, esses animais são treinados para auxiliar pessoas com deficiências físicas, visuais, auditivas, entre outras, além de cobrir necessidades específicas, como é o caso de Alice, a dona do cão que foi impedido de embarcar.

“Foi um cão treinado para fazer exatamente essa função, que é de prevenir as crises dela e acompanhá-la em qualquer lugar que ela for”, explica Hayanne Porto, irmã de Alice. O cão, que já teve experiências positivas em viagens aéreas anteriores, é um suporte emocional e físico para a jovem, garantindo sua segurança e conforto durante o trajeto.

As regras das companhias aéreas

Embora existam normas que assegurem os direitos das pessoas com deficiência ao utilizarem transporte aéreo, frequentemente, os requisitos para o embarque de cães de serviço não são claramente compreendidos por todos os profissionais envolvidos. Nesse contexto, é vital que as companhias aéreas promovam treinamentos e campanhas educativas para que seus colaboradores se familiarizem com as demandas de passageiros que dependem desses animais.

Um testemunho de frustração

Alice e seu cão passaram por uma experiência angustiante quando foram barrados no embarque. Hayanne relembra a situação: “Eles já viajaram de avião juntos. Ele vai no pé do assento, foi treinado para estar ali daquela forma. Ele aguenta até 24 horas em jejum para não comer e não se hidratar, para não urinar e não defecar.” Essa habilidade do cão é um aspecto que destaca o nível de treinamento e a importância dele na vida de Alice.

Reações nas redes sociais

A situação rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, onde usuários se mostraram solidarizados com a história de Alice e seu cão. Várias pessoas compartilharam suas próprias experiências, muitas das quais igualmente negativas em relação ao tratamento dado a cães de serviço em companhias aéreas. A hashtag #CãoDeServiço se tornou uma das mais comentadas, catalisando um debate sobre a necessidade de melhorias nas políticas de transporte para animais de assistência.

Exigindo mudanças

Após a repercussão do caso, muitos usuários clamaram por mudanças nas regras das companhias aéreas em relação ao transporte de cães de serviço. A conscientização sobre a importância desses animais não se limita apenas à acomodação em voos, mas também abrange respeitar e proteger o direito dos seus donos, que muitas vezes enfrentam desafios diários.

Organizações que representam pessoas com deficiência também se manifestaram, pedindo a criação de um protocolo padrão que assegure que cães de serviço possam viajar com seus donos sem nenhum impedimento, assim como já ocorre em diversas partes do mundo. Essas normas são imprescindíveis para garantir que cada pessoa, independentemente de suas limitações, possa exercer seu direito de locomoção.

O futuro das viagens com cães de serviço

O incidente envolvendo Alice e seu cão não deve ser visto apenas como um caso isolado, mas sim como uma oportunidade para melhorar as políticas existentes de transporte aéreo. É fundamental que as companhias aéreas, diante de discussões sociais e feedbacks, efetivem mudanças positivas, promovendo treinamentos adequados e esclarecendo os direitos de passageiros que se utilizam de cães de serviço.

Com a experiência de Alice e seu cão em destaque, espera-se que essa situação desperte uma maior empatia e um comprometimento genuíno por parte das companhias aéreas, reforçando a mensagem de que todos merecem ser tratados com dignidade e respeito, independentemente de suas necessidades especiais.

Essa história vai além de um simples impedimento de embarque; é um chamado à ação para promover um entendimento mais inclusivo e solidário nas viagens aéreas no Brasil.

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