No último sábado (24), o Arsenal voltou ao topo do futebol europeu ao conquistar, pela segunda vez em sua história, a UEFA Women’s Champions League. A final, realizada em Lisboa, foi marcada por uma emocionante vitória sobre o Barcelona, com um gol decisivo da atacante Stina Blackstenius aos 29 minutos do segundo tempo. Com esse resultado, o Arsenal quebrou um jejum que durava 18 anos, já que o último título havia sido conquistado em 2007, tornando-se o único clube britânico a ser bicampeão na categoria feminina.
A recepção da conquista na imprensa
O feito do Arsenal foi amplamente celebrado pela imprensa britânica, que destacou a importância dessa vitória como um divisor de águas para o futebol feminino no país. O jornal The Guardian descreveu a conquista como “um triunfo com cara de revolução”, acompanhando a final lance a lance. A Sky Sports focou na liderança da capitã Kim Little, que, aos 34 anos, ergueu a taça visivelmente emocionada, recebendo homenagens de suas companheiras de equipe. “É realmente especial. Às vezes, você apenas segue o dia a dia, trabalha duro, e então chega um momento como este que faz tudo valer a pena”, relatou Kim.
O papel da técnica Renée Slegers
Outra figura fundamental para a vitória do Arsenal foi a técnica Renée Slegers, que assumiu o comando da equipe há apenas quatro meses. Sua abordagem tática e decisões estratégicas, especialmente durante as substituições, foram cruciais para conter o ataque do Barcelona, atual campeão da competição. O The Times analisou o desempenho de Slegers, afirmando que “a inteligência estratégica de Slegers transformou um bom time em campeão europeu”. Essa visão destaca a importância de táticas bem fundamentadas e adaptação durante o jogo, o que fez toda a diferença na final.
Emoções após a vitória
O clima do pós-jogo foi marcado por momentos de emoção, descontração e até algumas polêmicas. Jogadoras como Leah Williamson e Katie McCabe mostraram seu entusiasmo durante entrevistas ao vivo e acabaram utilizando expressões consideradas impróprias, levando a emissora TNT Sports a se desculpar. A atacante Alessia Russo, uma das estrelas da campanha, emocionou-se ao afirmar que o grupo “nunca deixou de acreditar” na conquista. Esse sentimento de fé e união é um dos grandes legados dessa vitória histórica.
Um símbolo de um novo momento para o futebol feminino na Inglaterra
Além do título, a vitória do Arsenal é vista como um marco que simboliza um novo momento para o futebol feminino na Inglaterra. Em declarações, o TalkSport ressaltou que “é mais do que uma taça, é uma mensagem: estamos prontos para competir no mais alto nível, de igual para igual”. Esse reconhecimento vai além dos campos e aponta para o crescimento e a evolução do futebol feminino, que vem ganhando cada vez mais visibilidade e respeito.
Em resumo, a conquista da UEFA Women’s Champions League pelo Arsenal não apenas interrompeu um jejum de quase duas décadas, mas também enviou uma mensagem forte e clara sobre o potencial e a capacidade do futebol feminino na Inglaterra. Com uma combinação de talento, tática e emoção, a equipe mostrou que está pronta para qualquer desafio futuro, concretizando a ideia de que o futebol feminino está se tornando um fenômeno de respeito no cenário esportivo global.