Este fim de semana, a cidade de Amarante, no Norte de Portugal, acolhe visitantes de diversos países para a sexta edição do festival brasileiro Mimo. O evento, que acontece de 19 a 21 de julho, reforça a conexão entre cultura, paz e diversidade, conforme afirma Ricardo, organizador do festival.
Mimo: resistência cultural em tempos de crise
Fundado há 22 anos em Olinda, o festival foi criado pela produtora brasileira Lu Araújo com o objetivo de conectar pessoas por meio da música e da cultura. Segundo ela, “a ideia é a música que nos conecta e a cultura que nos transforma”. A expansão para Portugal ocorreu há cinco anos, e o festival vem ganhando destaque como símbolo de resistência cultural em tempos de festivais cancelados em vários países.
Um evento de impacto econômico e cultural
De acordo com informações divulgadas, a prefeitura de Amarante espera receber cerca de 70 mil pessoas durante o evento. O festival já se consolidou como uma importante atração turística e impulsionadora da economia local. Entre os artistas que se apresentam estão nomes do Brasil, Portugal, Reino Unido, México, entre outros, promovendo uma troca cultural rica e global. Para mais detalhes sobre a programação, clique aqui.
O papel da cultura na promoção da paz e da união
Ricardo destacou que, em um cenário mundial marcado por polarizações, o festival reforça a necessidade de diálogo e convivência pacífica. “A cultura e o investimento são formas de ligação entre as pessoas de várias regiões e pensamentos”, afirmou. Ele também ressaltou o papel da imigração na cidade, que contribui para o desenvolvimento econômico local. Segundo Ricardo, “precisamos de imigrantes, pois, sem eles, muitos setores enfrentariam dificuldades”.
O Brasil e sua presença em Amarante
O Brasil é destaque na composição da força de trabalho na cidade, que depende de imigrantes brasileiros. Uma das maiores empresas locais afirmou que dificilmente atenderia à demanda por mão de obra sem a presença de brasileiros, indicando a importância da comunidade brasileira para o funcionamento da economia local.
Perspectivas para o futuro do festival
Lu Araújo afirma que o festival busca fortalecer os laços culturais e promover a paz em uma era marcada por tensões globais. Além das apresentações musicais, o evento também promove debates e ações colaborativas entre diferentes culturas. A expectativa é de reforçar o impacto positivo na cidade e na sociedade, consolidando o Mimo como símbolo de resistência e esperança.
