Brasil, 23 de maio de 2025
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Suzana Alves critica Carnaval após se converter ao evangelho

A atriz Suzana Alves, famosa por sua interpretação como Tiazinha, critica Carnaval e compartilha experiências espirituais recentes.

A atriz Suzana Alves, conhecida nos anos 1990 como a icônica personagem Tiazinha, fez declarações polêmicas durante uma live na última sexta-feira (23). Aos 46 anos e agora convertida ao evangelho, a atriz expressou sua desaprovação em relação ao Carnaval, descrevendo a festa como sendo controlada por demônios e compartilhando experiências espirituais que viveu enquanto desfilava nas escolas de samba do Rio de Janeiro.

A crítica de Suzana ao Carnaval

A declaração de Suzana Alves foi feita durante uma pregação ao vivo, onde ela citou momentos marcantes de sua passagem pela Beija-Flor e pela Tradição. Em suas palavras, ela descreveu uma visão que teve ao participar dos desfiles.

Eu não consegui mais [fazer parte daquilo]. O Senhor foi me mostrando no plano espiritual. Quando eu subia no carro alegórico, o Senhor me mostrava a quantidade de demônios”, disse a atriz, enfatizando a transformação espiritual que vivenciou.

Além disso, Suzana revelou um episódio que considera um sinal divino. “No meu último Carnaval, o meu carro pegou fogo. Acabaram de me colocar, e pegou fogo ao meu redor. O bombeiro chegou, me desceram correndo e apagaram o fogo. Foi a última vez que eu saí no Carnaval”, contou, ressaltando como esse incidente a marcou profundamente.

Rituais para enterrar a personagem Tiazinha

Em meio ao seu discurso contundente, Suzana também abordou a difícil transição de afastar-se da personagem Tiazinha, que trouxe fama e sucesso nos anos 90. Em uma entrevista recente ao colunista Leo Dias, ela revelou ter realizado um “ritual” para se liberar dessa imagem que a acompanhou por tanto tempo. “Sou grata, mas precisei negar [a personagem] para ser eu mesma. Eu queria ser a Suzana”, afirmou.

A atriz comentou sobre o luto simbólico que passou para se desprender da Tiazinha, afirmando ter queimado vários objetos relacionados à personagem. “Queimei até algumas roupas [da Tiazinha]. Foi um ritual mesmo. Vários rituais aconteceram. Pintei o cabelo de ruivo e queria que me chamassem pelo meu nome”, explicou Suzana, demonstrando como essa fase foi desafiadora.

Ela ainda revelou que essa busca pela própria identidade foi tão intensa que até familiares começaram a deixar de usar seu nome verdadeiro. “Ninguém mais sabia meu nome, nem minha família”, revelou. A atriz falou sobre a dificuldade de se desprender da figura que criou, afirmando que o processo durou cerca de 10 anos e incluiu acompanhamento psicológico. “Quando se é um ator, é difícil tirar um personagem de ti. Todos os personagens que fiz tive que levar para terapia”, finalizou.

O relato de Suzana Alves reflete não apenas uma transformação pessoal, mas também uma crítica à cultura popular e o impacto que pode ter na vida dos artistas. Sua jornada é um lembrete da complexidade entre a fama e a identidade pessoal, e como estas podem, muitas vezes, serem conflituosas.

Suzana tem se destacado cada vez mais, utilizando sua plataforma para compartilhar suas crenças e experiências, e seu discurso gerou repercussão entre os fãs e nas redes sociais, levantando questões sobre o papel do Carnaval e da cultura de celebração no Brasil.

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