Brasil, 23 de maio de 2025
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Lexa alerta sobre riscos da pré-eclâmpsia após experiência traumática

Artista compartilha vivência pessoal para conscientizar sobre a gravidade da pré-eclâmpsia.

No último dia 22 de maio de 2025, Lexa, a renomada cantora de 31 anos, usou suas redes sociais para prestar uma homenagem ao Dia Mundial da Pré-eclâmpsia, aproveitando a ocasião para alertar sobre os perigos dessa condição. A artista vivenciou de perto os efeitos devastadores da pré-eclâmpsia precoce durante sua gestação, resultando na perda de sua filha Sofia, que nasceu no dia 2 de fevereiro e faleceu apenas três dias depois.

O relato de Lexa sobre suas complicações de saúde toca fundo em muitos corações. Ela foi internada em UTI com o uso intensivo de medicamentos e se descreveu como uma “sobrevivente da pré-eclâmpsia”. Em um de seus stories, a cantora enfatizou que, apesar de realizar um pré-natal que considerava exemplar, sua condição evoluiu de forma alarmante e rápida.

Desafios enfrentados por Lexa

“Tomei AAS e cálcio na gestação toda. Fiz um pré-natal perfeito, fiz TUDO, mas minha pré-eclâmpsia foi muito precoce, extremamente rara e grave. O meu fígado começou a comprometer, os meus rins e o doppler da minha bebezinha também”, disse Lexa em seu desabafo.

Essas declarações não apenas humanizam a artista, mas também revelam a urgência em abordar o tema da pré-eclâmpsia, que afeta muitas gestantes e pode resultar em consequências severas. O desfecho da sua história é um lembrete tocante da fragilidade da vida e da importância de se discutir amplamente sobre as questões de saúde que cercam a maternidade.

Panorama nacional da pré-eclâmpsia no Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, 2023 registrou 7.846 casos de pré-eclâmpsia em seus graus moderado, grave e não especificado. Embora os números de 2024 estejam ainda disponíveis de maneira parcial, a situação é alarmante e requer atenção especial. A ocorrência da pré-eclâmpsia é um problema que deve ser discutido com urgência, principalmente em um país como o Brasil, onde as desigualdades de acesso à saúde são significativas.

Recomendações e novas diretrizes

Em uma tentativa de mitigar os riscos associados a condições graves e atípicas de pré-eclâmpsia, o Ministério da Saúde publicou em 14 de fevereiro de 2025 uma nota técnica recomendando a suplementação universal de carbonato de cálcio para gestantes a partir da 12ª semana de gravidez até o parto. Essa medida visa reduzir a morbimortalidade materna e é especialmente importante para mulheres negras e indígenas, que são mais vulneráveis.

O documento destaca: “A adoção dessa prática no âmbito da APS, na rotina das Unidades Básicas de Saúde (UBS), possibilitará o cuidado integral às gestantes durante o pré-natal, com vistas ao alcance do cuidado em saúde com universalidade e equidade étnico-racial.”

A importância da conscientização

As medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde não apenas refletem a necessidade de um cuidado mais rigoroso e acessível, mas também buscam criar um ambiente informativo que possa proteger as gestantes de situações como a que Lexa enfrentou. Ao compartilhar sua experiência, a cantora se torna uma voz vital na luta contra a desinformação e pelo aumento da sensibilização sobre a pré-eclâmpsia.

A experiência de Lexa ressalta a importância de uma atenção contínua e comprometida durante a gestação, um aspecto frequentemente negligenciado nas discussões sobre saúde materna. A conscientização não apenas pode salvar vidas, mas também melhorar a qualidade de vida das mães e bebês, garantindo um futuro mais seguro e saudável.

O alerta de Lexa sobre a pré-eclâmpsia é um convite à reflexão e à ação, e que histórias como a dela possam servir para educar e proteger futuras gerações. O cuidado para com as gestantes deve ser prioridade, e a sociedade, em geral, deve se comprometer a acolher essas discussões com a seriedade que merecem.

Se a informação é chave para a prevenção, a humanização das histórias de vida é essencial para que compreendamos o impacto real dessas condições na vida de muitas famílias brasileiras.

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