Brasil, 23 de maio de 2025
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Denúncias de negligência em UPAs do DF geram preocupação

Famílias denunciam casos de negligência em UPAs do DF, com relatos de demoras e falhas no atendimento médico.

Nos últimos dias, crescem as preocupações sobre a qualidade do atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal, após a divulgação de relatos de famílias que enfrentaram situações alarmantes de negligência. Três óbitos registrados em apenas uma semana levantam questionamentos sobre a eficiência dos serviços de saúde na região. A gestão das UPAs, comandada pelo Iges-DF, não se pronunciou sobre as providências tomadas após os incidentes.

Casos de negligência nas UPAs

As denúncias começaram a ganhar força após a morte de uma senhora na UPA de Planaltina, no dia 22 de maio. Segundo a família, ela deu entrada na unidade com fortes dores na perna, decorrentes de um tumor já diagnosticado, e aguardou três dias por uma ambulância para realizar um exame que poderia ter mudado sua situação. Como relatou Fábio Almeida, sobrinho da vítima, “só na hora da morte que eles começam a querer fazer alguma coisa, e aí pode ser tarde”.

Outro caso emblemático ocorreu no dia 19 de maio, quando Flávia Regina Rocha, de 38 anos, faleceu na UPA de Sobradinho após retornar à unidade com dores intensas abdominais. Após receber alta em um primeiro atendimento, Flávia precisou voltar à UPA devido ao agravamento do seu quadro. Seu pai, inconformado, desabafou: “Viemos correndo, mas ficamos aguardando, aguardando, e nada. Quando chamou, já foi para dar notícia do óbito da minha filha”.

O Iges-DF emitiu uma nota afirmando que Flávia havia recebido medicação e que exames tinham sido solicitados antes de sua saída. Contudo, a família rejeita essa narrativa, afirmando que a vítima saiu da unidade porque não recebeu o atendimento necessário.

Demora no atendimento e falhas na triagem

O caso de Aroldo Souza Castro, que também faleceu em uma UPA em Sobradinho no dia 18, ilustra a precariedade do atendimento. Segundo testemunhas, Aroldo estava em condições críticas, aguardando atendimento após ter recebido apenas um remédio para dor muscular. A família relata que ele ficou mais de duas horas sem ser atendido por um médico após passar pela triagem, durante as quais as dores no peito se intensificaram. Ele acabou caindo de sua cadeira e bateu a cabeça no chão.

“Talvez, se um médico tivesse feito o mínimo, ele não teria falecido, mas, infelizmente, ele virou as costas para ele e fez descaso”, lamentou Edisônia de Castro, prima de Aroldo.

O Iges-DF, mais uma vez, contestou os relatos, afirmando que Aroldo foi atendido em menos de dez minutos e foi trasladado para a sala vermelha, onde foram feitas manobras de reanimação. No entanto, a família discorda desta versão e clama por respostas e responsabilidade.

O impacto das denúncias na saúde pública

Esses tristes episódios de perda de vidas nas UPAs levantam uma série de questionamentos sobre a qualidade do atendimento oferecido. Para muitos, a situação reflete uma gestão ineficiente das unidades de saúde, deixando os pacientes em condições vulneráveis e expostos a riscos. Mães, pais e parentes de pacientes exigem um sistema de saúde mais justo e humano, onde a prioridade deve ser a vida de cada cidadão.

A situação se torna ainda mais preocupante diante da possibilidade de novos casos semelhantes, o que pode fazer com que outras famílias passem pela mesma dor e frustração. A comunicação do Iges-DF é essencial para esclarecer o que está sendo feito para melhorar a situação e garantir que os erros não se repitam!

Com tantas vozes clamando por justiça, a sociedade aguarda uma resposta eficiente do governo e uma fiscalização mais rigorosa para evitar que tragédias como essas voltem a acontecer nas UPAs do DF.

Se você deseja acompanhar mais notícias sobre a situação da saúde no Distrito Federal, continue nos acompanhando e engajando na luta pela qualidade de atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento!

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