No último dia 22, a atriz Carol Castro, de 41 anos, utilizou suas redes sociais para expressar seu desapreço pela seleção de Virginia Fonseca, de 26 anos, como nova rainha de bateria da escola de samba Grande Rio. A mudança ocorreu após a saída de Paolla Oliveira, de 43 anos, que ocupava o cargo anteriormente.
Reações nas redes sociais
A nomeação de Virginia gerou polêmica, especialmente devido ao recente depoimento que ela prestou à CPI das apostas, onde foi acusada de enganar pessoas em situação de vulnerabilidade, obtendo lucros a partir dessa prática. Um perfil do Instagram, @seremosresistencia, criticou a escolha, afirmando que é contraditório nomear alguém com esse histórico para representar um enredo que aborda o movimento Manguebeat, que denuncia desigualdades sociais e a pobreza.
“Em 2026, o enredo da Grande Rio é sobre o movimento Manguebeat, que surgiu para denunciar as desigualdades sociais e a pobreza, aí colocam a Virginia como rainha de bateria”, diz a postagem criticada. A atriz Carol Castro apoiou a crítica ao dar um ‘like’ nesta publicação e também através de comentários diretos, sublinhando seu descontentamento.
A declaração de Carol Castro
Carol não se limitou a curtir a postagem. Em suas declarações, ela afirmou: “Isso não pode continuar, certo?”, evidenciando sua discordância com a escolha de Virginia. Além disso, a atriz expressou que considera “absurdo” a substituição de Paolla Oliveira por alguém que, em sua opinião, não representa os valores propostos pelo enredo da escola.
Em uma declaração mais enfática, Carol escreveu: “Acho absurdo essa pessoa sem luz e que fica milionária às custas do vício e de levar os outros à pobreza ser Rainha de qualquer coisa! Muito menos de uma escola como a Grande Rio! O tema Manguebeat fala justamente sobre o oposto da posição da dita cuja. Pelo amor! Alguma faz alguma coisa! Chico Science deve estar muito fulo lá de cima!”, exclamou.
Contexto da escolha de Virginia Fonseca
Virginia Fonseca, que tem se destacado nas redes sociais, negou recentemente as acusações relacionadas a sua atuação nas apostas. Durante seu depoimento na CPI, ela assegurou que não recebeu qualquer comissão vinculada às perdas dos usuários em jogos de apostas, explicando que seu contrato publicitário não contemplava tal prática. “Em momento algum, [receberia] por causa de perdas dos meus seguidores. Meu contrato não tinha isso. Esse valor nunca foi atingido, então eu nunca recebi um real a mais do que o meu contrato de publicidade por 18 meses”, esclareceu a influenciadora e mulher do cantor Zé Felipe.
Virginia também comentou sobre a adesão de jovens menores de idade nas apostas, defendendo que sempre informa sobre a proibição da participação de menores em suas publicações. “Eu acredito que na hora de fazer o cadastro no site não tem a possibilidade de ser menor de 18 anos. Quando posto, eu sempre falo que é proibido menor de 18 anos na plataforma e também coloco o emoji que sinaliza isso”, concluiu.
A polêmica em torno da escolha de Virginia Fonseca como rainha de bateria da Grande Rio reflete não apenas questões relacionadas ao Carnaval, mas também debates mais profundos sobre responsabilidade social e ética, adentrando o mundo das redes sociais e do entretenimento no Brasil. À medida que a história se desenrola, a repercussão deve continuar, e as opiniões dos artistas e do público permanecem essenciais para um diálogo produtivo sobre esses assuntos.
O desdobrar dessa situação promete acirrar os ânimos nas redes e nas ruas, à medida que todos se preparam para o Carnaval de 2026.
