Brasil, 22 de maio de 2025
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Suspeita de gripe aviária em Santa Catarina é descartada

O Ministério da Agricultura confirmou que não há gripe aviária em Ipumirim, intensificando medidas de defesa após casos em estados vizinhos.

Nesta quinta-feira (22), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou que não se trata de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) na granja comercial localizada em Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. A confirmação veio após a investigação de mortes de aves na propriedade, que levantou suspeitas da presença do vírus H5N1.

A investigação e a resposta rápida do governo

Após a morte de várias aves, no dia 17 de abril, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) iniciou uma investigação e coletou amostras para análise, enviando-as ao governo federal. A informação sobre o descarte da suspeita foi oficialmente divulgada pelo Mapa, que confirmou que a gripe aviária não é a causa da mortalidade observada na granja. Contudo, a Secretaria da Agricultura do estado mencionou que a investigação continua para identificar a real causa das mortes, previsão que deve ser concluída em aproximadamente uma semana.

Outros casos em investigação

Além do caso descartado em Ipumirim, outros três focos estão sob investigação. As localizações são:

  • Chapecó – galinha doméstica;
  • Concórdia – galinha doméstica;
  • Garopaba – quero-quero silvestre.

Essas medidas são particularmente importantes após a confirmação de um foco de gripe aviária em uma propriedade comercial no Rio Grande do Sul, na quinta-feira (15). Em resposta, Santa Catarina implementou um estado de alerta e proibiu a entrada de aves vivas e ovos férteis provenientes de 12 municípios gaúchos, de modo a proteger a avicultura local.

Informações sobre a gripe aviária H5N1

A Influenza A, variante H5N1, é uma doença que afeta tanto aves quanto mamíferos, sendo transmitida aos humanos através do contato com secreções de animais infectados. Apesar de a contaminação entre aves ser alta, não há evidências de que consumir carne ou ovos de aves contaminadas represente um risco de transmissão do vírus aos seres humanos.

Os sintomas em humanos podem ser semelhantes aos da gripe comum, variando de leves a graves, incluindo febre, tosse seca, espirros, dor de garganta e, em casos mais severos, pneumonia e insuficiência respiratória. É importante observar grupos em risco, como bebês, crianças, idosos e aqueles com doenças preexistentes.

Medidas de prevenção e cuidados

Os profissionais de saúde, como o infectologista Jean Gorinchteyn, enfatizam que pessoas com comorbidades pulmonares e cardiovasculares, bem como gestantes e indivíduos imunossuprimidos, estão em maior risco de desenvolver formas graves da doença. Além disso, a possibilidade de infecções bacterianas secundárias durante a infecção viral é um alerta importante, já que bactérias podem aproveitar-se da vulnerabilidade do organismo. Para estes casos, um tratamento intensificado pode ser necessário.

Em meio aos esforços para monitorar e controlar a situação, o governo de Santa Catarina reafirma a importância da ligação entre órgãos de saúde pública e produtores rurais. Com a colaboração mútua, a expectativa é que a avicultura do estado continue protegida e saudável.

O acompanhamento da situação em Ipumirim e nas áreas em investigação é vital para a segurança da saúde animal e, consequentemente, para a saúde pública. A população deve manter a vigilância e seguir as orientações das autoridades competentes, garantindo, assim, um ambiente seguro tanto para os animais quanto para as pessoas.

Para obter mais informações sobre a gripe aviária e outros assuntos relacionados à saúde pública, continue acompanhando as notícias e atualizações. A prevenção e a comunicação eficaz são essenciais para enfrentar qualquer ameaça à saúde coletiva.

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