Brasil, 22 de maio de 2025
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Quadrilha de estelionatários vinculada a traficante é presa em Nova Iguaçu

Grupo utilizava cartões clonados e fraudava plataforma de pagamentos digitais em operações clandestinas na Baixada Fluminense.

Na última quinta-feira (22), a Delegacia de Repressão aos Crimes de Propriedade Imaterial (DRCPIM) deu um importante passo na luta contra a criminalidade ao prender um grupo de estelionatários em flagrante na região de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. As investigações revelam que o grupo, não só utilizava cartões clonados, mas também estava envolvido em fraudes em uma plataforma de pagamentos digitais e aplicava golpes em uma plataforma de apostas esportivas.

A estrutura da quadrilha

Segundo a polícia, o local onde os estelionatários operavam era descrito como uma verdadeira “empresa clandestina do crime”, com uma estrutura tecnológica elaborada para a prática dos delitos. A operação levou os agentes a uma residência na Rua Ubatan, que servia como base para diversas fraudes financeiras. No endereço, foram encontrados não apenas equipamentos eletrônicos, como computadores e máquinas de clonagem de cartões, mas também drogas e um laboratório improvisado destinado à falsificação de dados bancários.

Vinculação com facções criminosas

As investigações apontaram que a quadrilha, conhecida como “Bonde do Urso”, estava associada ao traficante Doca, membro da facção criminosa Comando Vermelho (CV). No local da operação, os policiais descobriram camisas personalizadas com o nome da facção, acessórios, e imagens que mostravam os criminosos ostentando joias e fazendo poses com traficantes conhecidos da região.

Líder da quadrilha identificado

O homem liderando o grupo, identificado apenas como WL, foi visto em registros recentes em um camarote durante um baile funk realizado na Cidade de Deus. O evento foi marcado pela presença de autoridades e também pela morte de um agente da CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais), reforçando a ligação do criminoso com chefes do tráfico e celebridades associadas à facção criminosa. Outros membros da quadrilha foram avistados no evento, disfarçados entre os “soldados” da organização.

Continuando com a investigação

Após a prisão do grupo, as equipes da DRCPIM, sob a supervisão do delegado Victor Tutman, determinaram uma perícia no imóvel utilizado pelo grupo. As investigações continuam em busca de identificar outros envolvidos nas práticas criminosas e para apurar a extensão da rede, que, segundo a polícia, é financiada por Doca.

A operação destaca a luta contínua das autoridades contra a criminalidade organizada na região, mostrando a importância do combate ao crime de forma integrada e eficiente. Resta agora à polícia seguir as pistas que levarão à desarticulação de uma rede criminosa que se aproveita das vulnerabilidades sociais e econômicas da população.

O impacto na comunidade

O trabalho da polícia não apenas visa prender os criminosos, mas também restaurar a confiança da população nas instituições de segurança pública. A atuação do DRCPIM em Nova Iguaçu reflete um esforço coletivo para combater a criminalidade e proteger os cidadãos de abusos e fraudes que afetam tanto a economia local quanto a segurança. É um passo importante em direção à uma Baixada Fluminense mais segura.

A continuidade da investigação e a possível prisão de outros membros da quadrilha poderão levar a um impacto positivo significativo na região, ao desmantelar práticas que geram medo e incerteza na comunidade. Assim, a união entre as forças policiais e a colaboração da sociedade se revelam essenciais na luta contra a criminalidade organizada.

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