Brasil, 22 de maio de 2025
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Bilionários que enriqueceram sendo funcionários: um fenômeno crescente

O número de funcionários bilionários cresce e surpreende com histórias inspiradoras de riqueza.

A lista de pessoas mais ricas do mundo é tradicionalmente dominada por aqueles que heredaram grandes fortunas ou que fundaram impérios empresariais. No entanto, a nova seleção de bilionários feita pela revista Forbes revela uma realidade fascinante: um número crescente de indivíduos conseguiu acumular riqueza impressionante atuando como funcionários em grandes empresas. Essa tendência destaca a evolução do mundo corporativo, onde a remuneração de executivos pode soar como um sonho para muitos trabalhadores ao redor do globo.

Funcionários bilionários em ascensão

Segundo a Forbes, o número de “funcionários bilionários” saltou de 29 em 2024 para 48 em 2025 — um aumento surpreendente que poderá crescer ainda mais nos próximos anos. Essa estatística revela uma mudança significativa na forma como a riqueza é acumulada e reconhecida no mercado de trabalho atual, levando a reflexão sobre a valorização de talentos e suas respectivas compensações.

Trajetórias de sucesso inspiradoras

Conheça alguns dos funcionários bilionários mais notáveis de 2025. Um deles é Satya Nadella, presidente e CEO da Microsoft. Ele se destacou na lista pela primeira vez neste ano, acumulando um patrimônio líquido de cerca de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,65 bilhões). A carreira de Nadella na Microsoft começou nos anos 90 e atingiu seu ponto alto quando assumiu a posição de CEO em 2014. Além de sua função na gigante da tecnologia, ele também faz parte do conselho de administração do Starbucks, uma evidência de seu impacto no setor.

Satya Nadella, CEO da Microsoft
Satya Nadella, CEO da Microsoft — Foto: David Ryder/Bloomberg

Executivos na liderança financeira

Outro destaque é Michael Chae, atual CFO da Blackstone, que conseguiu acumular um patrimônio de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6,78 bilhões). Ele ingressou na Blackstone em 1997 e, após ser promovido a vice-presidente em janeiro de 2025, solidificou sua posição na lista dos bilionários. Sua trajetória é marcada por um compromisso com a excelência e a inovação em finanças.

Michael Chae, CFO da Blackstone
Michael Chae, atual CFO da Blackstone — Foto: Paul Yeung/Bloomberg

A nova era de executivos bilionários

Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX, é outra figura respeitada que, desde sua entrada na empresa em 2002 como a 11ª funcionária, acumulou um patrimônio avaliado em US$ 1,2 bilhão (um pouco mais de R$ 6,78 bilhões). Sua contribuição tem sido fundamental para o sucesso da SpaceX, uma das empresas mais inovadoras do mundo de tecnologia espacial.

Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX
Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX — Foto: Zak Bennett/Bloomberg

Altos salários e ações na remuneração

Estes bilionários geralmente ocupam altos cargos executivos em companhias de sucesso e, diferentemente de muitos empregados, são frequentemente remunerados com ações da empresa, além de seus salários. De acordo com uma pesquisa da consultoria americana Semler Brossy, as ações representam, em média, 54% da remuneração dos CEOs, um percentual que saltou para 66% em 2023. Esse modelo de remuneração baseado no desempenho pode ser um grande impulsionador de seus patrimônios.

O impacto do mercado de ações

Grande parte da renda desses executivos, portanto, está ligada ao desempenho do mercado de ações. O S&P 500, que é o índice de ações mais abrangente dos EUA, valorizou mais de 90% nos últimos cinco anos. Isso ilustra como o contexto econômico atual impacta diretamente a riqueza dos bilionários que se tornaram funcionários, mostrando que o trabalho em posições de liderança pode ser extremamente lucrativo.

Conclusão

A ascensão de funcionários bilionários muda as percepções acerca de riqueza e sucesso no ambiente corporativo. Suas trajetórias inspiradoras demonstram que, com empenho e um pouco de sorte, é possível enriquecer trabalhando para outrem. A realidade atual reflete uma nova era em que o mérito e o talento são reconhecidos, mesmo em empresas que não pertencem a esses indivíduos.

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