Brasil, 22 de maio de 2025
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A onda dos bebês reborn: hobby ou sintoma de problemas mentais?

Podcast explora o crescente interesse por colecionadores de bebês reborn e suas implicações sociais.

Bebês reborn. Foto: Valter Campanato- Agência Brasil

Na edição mais recente do podcast ‘Eu te explico’, o anfitrião Fernando Sodake se aprofunda no fascinante universo dos bebês reborn, aqueles bonecos hiper-realistas que têm cativado a atenção de muitos adultos, especialmente mulheres. O episódio #135, que conta com a participação da colecionadora e artista Renata Magalhães e da psicóloga Ilana Sena, discute as nuances desse hobby que, para alguns, pode beirar a obsessão.

O que são os bebês reborn?

Os bebês reborn são bonecos de borracha que imitam o aspecto e o peso de um recém-nascido, produzidos com um nível de detalhamento tão elevado que podem enganar até mesmo os olhos mais treinados. Desde 2018, Renata Magalhães se dedica a criar essas peças, que podem ser adquiridas a partir de R$ 1,5 mil. Segundo a artista, cada boneco é confeccionado com uma atenção especial aos detalhes, o que aumenta seu valor no mercado.

Impacto no mercado e na sociedade

O surgimento e o crescimento desse nicho de mercado levantam questões sobre seu impacto na sociedade brasileira. O tema despertou tanto interesse que gerou debates acalorados nas redes sociais, com opiniões divididas sobre os bebês reborn serem apenas um hobby ou indikator de um comportamento problemático.

Bebês reborn
Bonecos hiper-realistas que têm cativado a atenção de muitos adultos – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Do hobby à polêmica

A controvérsia ganhou força quando alguns políticos iniciaram discussões sobre como regulamentar a comercialização e o atendimento aos colecionadores, com propostas de lei que podem limitar a interação de serviços públicos com essas criaturas. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Salvador, se posicionou contra o batismo de bebês reborn, que alguns colecionadores consideram um rito de passagem significativo.

Olhares diferentes sobre o fenômeno

A psicóloga Ilana Sena, especialista em Psicologia Social, oferece uma perspectiva crítica sobre o fenômeno dos bebês reborn. Em sua participação no podcast, ela discute como o envolvimento excessivo com esses bonecos pode refletir necessidades emocionais não atendidas, contribuindo para questões mais profundas de saúde mental. Por outro lado, Renata Magalhães compartilha sua paixão e como a criação de seus brinquedos se transforma em um projeto artístico gratificante.

As histórias por trás dos colecionadores

As histórias que surgem em torno dos usuários dessas bonecas são diversas. Para algumas mulheres, os bebês reborn representam uma forma de maternidade alternativa, oferecendo uma experiência que pode ser muito diferente de criar um filho biológico. Outras pessoas os veem como peças de arte, com valor emocional e financeiro agregado. A discussão no podcast é ampla e tenta desmistificar os estigmas sociais que cercam essas práticas, mostrando que não se trata apenas de um hobby caro, mas sim de uma atividade que toca em aspectos da identidade e do comportamento humano.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Podcast ‘Eu te explico’

A conversa no podcast ‘Eu te explico’ revela a complexidade do fenômeno dos bebês reborn e suas repercussões sociais. Este assunto não apenas expõe um mercado crescente, mas também abre um espaço necessário para discussões sobre saúde mental e as várias formas de expressão de maternalidade. Enquanto alguns veem com desconfiança a popularidade dos bebês reborn, outros encontram uma forma válida e apaixonante de se conectar consigo mesmos e com os outros.

Para aqueles interessados em explorar mais sobre este tema, o episódio completo está disponível nas plataformas de streaming como Spotify, Deezer e GloboPlay. Não perca a oportunidade de entender todas as facetas deste trending topic que continua gerando polêmica e curiosidade em todo o Brasil.

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