Brasil, 21 de maio de 2025
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Disputa interna no PSD marca corrida presidencial de 2026

A corrida presidencial de 2026 se intensifica com Eduardo Leite e Ratinho Júnior se colocando como pré-candidatos pelo PSD.

A corrida presidencial de 2026 ganhou contornos de disputa interna no PSD nesta terça-feira (20). Em declarações públicas, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou ser pré-candidato ao Palácio do Planalto, enquanto o governador do Paraná, Ratinho Júnior, demonstrou entusiasmo com a possibilidade de concorrer, ressaltando os feitos de sua gestão e destacando que seu nome já circula no “tabuleiro nacional”.

Eduardo Leite se posiciona como pré-candidato

Recém-filiado ao partido, Leite se reuniu pela primeira vez com a bancada federal e, em coletiva de imprensa, se colocou como pré-candidato: “Eu sou um pré-candidato à Presidência da República. Busco esse caminho. É uma aspiração legítima de quem foi prefeito, governador e quer contribuir para o melhor do Brasil”, afirmou ele, deixando clara sua intenção de entrar na disputa pela presidência.

Ratinho Júnior manifesta interesse em candidatura

Mais cedo, em entrevista à Jovem Pan, Ratinho Júnior sinalizou também seu interesse em concorrer. Como noticiado anteriormente, Eduardo Leite sabia que o paranaense seria prioridade caso o partido decidisse lançar uma candidatura própria. Ratinho destacou: “Para mim é uma honra estar neste tabuleiro nacional, onde meu nome é discutido como uma das possibilidades de ser pré-candidato à presidência. É uma coisa muito distante para mim, eu nunca imaginei que isso poderia acontecer, mas o Paraná é um estado muito forte.”

O que o PSD deve considerar

Nesta mesma entrevista, o governador paranaense fez elogios ao chefe estadual de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas ponderou que o PSD deveria ter um nome próprio na disputa presidencial. “O partido, do tamanho que está, deve ter um candidato, porque a obrigação de um partido é dar opções à população. O PSD tem essa obrigação independente de quem for candidato, porque isso é bom para o cidadão que tem um leque de opções para escolher o caminho que quiser dar para o Brasil”, ressaltou.

Interesses e alianças nos bastidores

Nos bastidores, Gilberto Kassab já manifestou preferência por apoiar Tarcísio, mas essa decisão depende do aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem afirmado que será candidato até o último momento, apesar de sua inelegibilidade. A relação de fidelidade entre Leite e Bolsonaro, já que o gaúcho foi seu ministro, também desempenha um papel importante nessa dinâmica.

Caso o governador paulista não se viabilize como candidato, Ratinho Júnior se tornaria a prioridade do PSD. Antes de se filiar ao partido, ele esteve no Rio Grande do Sul e conversou com Leite, que afirmou não ter objeção em deixar de lado seu projeto presidencial caso isso beneficiasse a candidatura de Ratinho.

A estratégia de Eduardo Leite

Públicamente, Leite mantém acesso ao projeto presidencial, utilizando uma estratégia que visa elevar seu passe no cenário político. Apesar de seu forte posicionamento, acredita-se que sua candidatura ao Senado é uma opção a ser considerada caso as circunstâncias não se revelem favoráveis para a corrida presidencial.

Assim, a corrida presidencial de 2026 segue com um cenário dinâmico e competitivo no PSD, onde os dois governadores se preparam para um embate que poderá definir não apenas as diretrizes do partido, mas também influenciar a política brasileira para os próximos anos.

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