Brasil, 21 de maio de 2025
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A missão do Papa Francisco: um mês após sua morte

No primeiro mês após sua morte, o legado do Papa Francisco continua a inspirar a Igreja com uma mensagem de inclusão e diálogo.

Desde sua eleição como Pontífice, em 2013, até sua morte, ocorrida em 21 de abril, o Papa Francisco, nome de nascimento Jorge Mario Bergoglio, trouxe um novo impulso ao anúncio da Boa Nova. Sua mensagem, fundamentada na Palavra de Deus, também enfatizava a importância do diálogo humano, promovendo a inclusão e o encontro com “todos, todos, todos”. Neste artigo, revisitaremos os principais aspectos de seu pontificado e o impacto de sua missão evangelizadora.

O lema que guiou seu pontificado

O lema “Miserando atque eligendo”, escolhido por Bergoglio no dia de sua ordenação episcopal em 1992, reflete bem a essência de seu papado. A frase, extraída das homilias de São Beda, o Venerável, diz que Jesus “viu um publicano, olhou para ele com um sentimento de amor e o escolheu”. O Papa Francisco frequentemente reinterpretou este lema, afirmando que gostava de traduzir o jovem gerúndio latino miserando como misericordiando, um termo sem equivalente direto em italiano ou espanhol. Essa escolha sublinha a narrativa de um amor em ação, que continua ao longo do tempo e que perpetua a prática da misericórdia.

Iniciar processos e promover diálogos

A ideia de “iniciar” é central para o entendimento do pontificado de Francisco. Ao longo de seus 12 anos de papado, ele enfatizou a necessidade de uma Igreja que se encontra em movimento, não confinado em estruturas rígidas e inertes. “O Evangelho é proclamado saindo ao encontro do mundo”, uma frase que sintetiza seu chamado à Igreja a manter suas portas abertas e promover diálogos construtivos com a sociedade. Para Francisco, a Igreja deve ser um espaço de confraternização, onde as relações são tecidas com empatia e respeito.

A Igreja “em saída”

No contexto do seu legado, a sua última ‘viagem’ – de São Pedro a Santa Maria Maior, após seu funeral – simboliza bem esse conceito de uma Igreja “em saída”. Francisco frequentemente dizia que Deus não permanece imóvel e que cabe a nós seguir este exemplo, especialmente em áreas onde a humanidade se sente perdida. A sua visão é de uma Igreja que constantemente busca alcançar os marginalizados e aqueles que não têm voz.

A cultura do encontro

Bergoglio sempre priorizou a “cultura do encontro”, um conceito que ele vinculava à busca pela paz. O diálogo constante não é apenas um ato pontual, mas requer um investimento contínuo de amor e respeito. Ele falava sobre um “apostolado do ouvido”, que implica dedicar tempo para ouvir os outros, não apenas com os ouvidos, mas também com o coração e a alma. Essa abordagem, que privilegia o entendimento mútuo, é essencial na missão evangelizadora que conduziu.

Uma missão para todos

A missão de Francisco era inclusiva: dirigida a todos os estratos sociais e demográficos. Ele criticou a noção de que a Igreja é um espaço para os “melhores”, reforçando que é uma “Mãe de todos”. Essa abordagem acolhedora quebra barreiras e promove um ambiente de fraternidade, onde todos, independentemente de suas circunstâncias, são considerados importantes e dignos de amor.

Reflexão sobre a fragilidade

Após a sua morte, dois eventos jubilares – um para adolescentes e outro para pessoas com deficiência – ocorreram de forma simultânea. Isso ressalta a visão de Francisco sobre a interconexão entre jovens e pessoas em situação de vulnerabilidade. Assim, ele cultivou um “magistério da fragilidade”, mostrando sua humanidade e a importância de se conectar com o outro, independentemente de suas condições físicas ou sociais.

Esperança e paciência na evangelização

A evangelização de Jorge Mario Bergoglio, portanto, não é apenas uma questão de proclamação, mas envolve a esperança dos jovens e a paciência dos mais velhos. O Papa deixou um legado duradouro, enfatizando que a paciência é fundamental para a esperança, um ensinamento que ecoará nas gerações futuras.

Nosso respeito e gratidão ao Papa Francisco permanecem, e sua mensagem de inclusão e diálogo continua a ressoar em nossas comunidades, inspirando mudanças significativas e promovendo uma cultura de paz e acolhimento em um mundo que tanto necessita.

Para mais sobre o legado do Papa Francisco, visite esta fonte.

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