Brasil, 20 de maio de 2025
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Metrô de São Paulo implementa vigilância privada nas plataformas

Metrô de São Paulo adota vigilantes privados nas plataformas para aumentar a segurança após trágico acidente.

O Metrô de São Paulo anunciou a implementação de vigilantes de empresas de segurança privada em suas estações, uma decisão que surge em resposta a um trágico acidente ocorrido recentemente. A medida visa garantir a segurança dos passageiros durante os horários de maior movimentação, especialmente nas estações onde há um intenso fluxo de pessoas.

Contexto da decisão

O agravante que motivou essa mudança foi a morte do passageiro Lourivaldo Nepomuceno, que ficou preso no vão entre as portas do trem e a plataforma de uma estação administrada pela ViaMobilidade, no início de maio. Este evento trágico gerou um clamor nas redes sociais, onde os usuários do transporte público começaram a manifestar suas preocupações sobre a segurança nas plataformas.

Com a finalidade de prevenir novas tragédias, o Metrô de São Paulo decidiu alocar vigilantes nas plataformas, a princípio nas linhas 2-Verde e 3-Vermelha, que já possuem portas de proteção. Esta é uma estratégia voltada para garantir um embarque e desembarque mais seguro, especialmente nos horários de pico, quando o fluxo de passageiros é intenso.

Vigilantes no Metrô: medidas e impactos

Em entrevista, o Metrô informou que três empresas foram contratadas para atuar na área de segurança patrimonial entre 2021 e 2024. Esses vigilantes já trabalhavam em pátios de manutenção, sedes administrativas e terminais de ônibus que fazem parte da rede de transporte sobre trilhos. A decisão de realocá-los para as plataformas teve como objetivo imediato garantir a segurança dos usuários, sem acarretar custos adicionais para a companhia.

A presença dos vigilantes nas estações foi visivelmente notada pelos passageiros, que desde a última semana têm se perguntado sobre a nova estratégia de segurança. É importante salientar que ainda não existe uma previsão para o término da atuação desses profissionais nas plataformas, uma vez que a segurança dos usuários é uma prioridade para a empresa.

Barreiras de proteção: iniciativa da ViaMobilidade

Além da implementação dos vigilantes, a concessionária ViaMobilidade também está tomando medidas para aumentar a segurança nas estações. Na Linha 5-Lilás, onde ocorreu o acidente fatal, já começaram as obras para a instalação de barreiras de proteção conhecidas como Gap Fillers. Essas estruturas, feitas de polímero com interior metálico, são projetadas para preencher o vão existente entre o trem e a plataforma, reduzindo significativamente o risco de acidentes envolvendo passageiros.

Essas barreiras são uma solução emergencial até que sensores, capazes de evitar o esmagamento dos passageiros nos vãos, sejam instalados. A previsão para a instalação completa desses dispositivos é até fevereiro de 2026, reforçando o compromisso da ViaMobilidade em fornecer um transporte mais seguro para os usuários.

A repercussão nas redes sociais

A adoção de medidas de segurança, como a presença de vigilantes e a instalação de barreiras de proteção, tem gerado uma série de reações nas redes sociais. Usuários expressaram tanto alívio como ainda preocupações sobre a segurança nas estações. A dúvida sobre se essas medidas são suficientes para garantir a integridade física dos passageiros persiste e será um tema que certamente ficará em pauta nas discussões sobre segurança pública e transporte coletivo na cidade.

A tragédia envolvendo Lourivaldo Nepomuceno trouxe à tona questões críticas sobre a segurança nos transportes públicos em São Paulo. Espera-se que, com as novas medidas, o Metrô e a ViaMobilidade consigam não apenas restaurar a confiança dos passageiros, mas também assegurar um ambiente mais seguro e acolhedor para todos que utilizam essas linhas vitais de transporte.

Por fim, as mudanças impõem reflexões sobre a importância da segurança nos transportes públicos e a necessidade da constante vigilância para evitar acidentes que possam ameaçar a vida dos cidadãos. O tempo dirá se essas ações foram eficazes em reverter o clima de insegurança e temor que permeia atualmente o uso do Metrô em São Paulo.

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