Brasil, 22 de maio de 2025
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Governo proíbe comercialização de azeites suspeitos de fraude

Ministério da Agricultura veta marcas de azeite após investigações que revelam origem desconhecida e riscos à saúde.

O governo brasileiro tomou uma séria medida de precaução ao proibir a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de azeites das marcas Alonso e Quintas D’Oliveira. A decisão foi publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (20), e é resultado de investigações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que indicaram irregularidades graves nos produtos.

A origem das irregularidades

Após uma série de apreensões realizadas em outubro de 2025, o Ministério da Agricultura confirmou que os azeites em questão têm origem desconhecida e infringem diversos dispositivos legais. As fraudes mais comuns em azeites brasileiros têm se tornado uma preocupação crescente, especialmente à medida que consumidores buscam produtos de qualidade e com garantias sanitárias.

Problemas identificados

Dentre as principais irregularidades identificadas nos azeites das marcas vetadas, destacam-se:

  • Não conformidade com os padrões legais de rotulagem;
  • Falta de respeito às exigências sanitárias para suas instalações;
  • Ausência de licença junto à autoridade sanitária competente e falta de registro no Ministério da Saúde.

Esses problemas levantam sérias preocupações sobre a qualidade e segurança dos produtos oferecidos aos consumidores. A incerteza quanto à origem e composição dos azeites representa um risco à saúde, conforme alertou o próprio Mapa.

Impacto no mercado de azeites

A decisão do governo de proibir a venda dessas marcas não apenas visa proteger os consumidores, mas também tem um impacto significativo no mercado de azeites no Brasil. Com o aumento da demanda por produtos de qualidade e procedência garantida, a fiscalização tornou-se ainda mais rigorosa.

Consequências para as marcas

Atualmente, o g1 tenta localizar os contatos das marcas Alonso e Quintas D’Oliveira, mas apenas conseguiu entrar em contato com as empresas responsáveis pela embalagem dos produtos. O portal de notícias já acionou essas empresas para obter um posicionamento, mas, até o momento, não teve retorno.

Fraudes em azeites: como se proteger?

Diante das fraudes que afetam o mercado de azeites, é fundamental que os consumidores se informem sobre como identificar um azeite de qualidade. Especialistas recomendam atenção às seguintes dicas:

  • Verifique o rótulo: um azeite de qualidade deve trazer informações claras sobre a origem e o tipo de azeitona utilizada.
  • Busque por selos de qualidade: procure azeites que tenham certificações reconhecidas, que garantam a sua procedência e qualidade.
  • Desconfie de preços muito baixos: frequentemente, preços abaixo do mercado podem indicar produtos adulterados ou de baixa qualidade.

Em um cenário onde a confiança do consumidor é vital, a proibição da comercialização dos azeites Alonso e Quintas D’Oliveira é um passo positivo para a saúde pública e a integridade do setor. O Ministério da Agricultura continua monitorando o mercado, com a expectativa de que a fiscalização resulte em produtos de melhor qualidade e maior segurança para todos. Enquanto isso, os consumidores devem permanecer vigilantes e bem informados sobre a escolha do azeite que levam para casa.

No Brasil, o debate sobre a qualidade e a pureza do azeite de oliva está se intensificando. O que antes era apenas uma preocupação restrita a profissionais da área agora se tornou uma questão de interesse público, com consumidores cada vez mais exigentes e atentos às informações. A transparência e a responsabilidade são essenciais para garantir que todos tenham acesso a alimentos seguros e saudáveis.

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