Brasil, 20 de maio de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Emiliano revela pedido de Memphis Depay para jogar no Corinthians

Memphis Depay queria atuar pela ponta esquerda no 4-3-3, mas enfrentou desafios na equipe, revela Emiliano Díaz.

Em meio a mudanças no Corinthians, Emiliano Díaz, ex-auxiliar do clube, compartilhou detalhes sobre seu tempo na equipe e revelou um pedido surpreendente de Memphis Depay, uma das estrelas do time. O artilheiro tinha uma forte preferência por atuar na ponta esquerda, mas a situação da equipe apresentava obstáculos.

Pedido do holandês e a posição no time

Emiliano e seu pai, Ramón Díaz, foram dispensados do comando técnico do Corinthians no dia 18 de abril, pouco após conquistarem o título do Campeonato Paulista. Durante sua passagem pelo clube, Emiliano teve a oportunidade de dialogar com Memphis sobre suas preferências táticas. Em entrevista ao podcast “Denílson Show”, ele comentou: “Ele queria jogar na ponta esquerda. Se ele quer jogar de ponta-esquerda e é o Memphis, você vai falar o quê?”

Segundo Emiliano, o holandês preferia atuar no esquema 4-3-3, posição que lhe permitiria explorar seu jogo de velocidade e dribles. “Ele falava muito comigo. Ele gostava de jogar aberto na esquerda”, ressaltou. Essa insistência por sua posição de preferência levantou a questão do encaixe tático na equipe, uma vez que Memphis tinha que dividir espaço com Rodrigo Garro, considerado por Emiliano como o “melhor camisa 10 do Brasil”.

Puzzles táticos no Corinthians

A presença do talentoso meia Rodrigo Garro na equipe complicava a situação para Memphis. “Tínhamos o melhor camisa 10 dos últimos cinco anos (Garro), por isso, tivemos que arrumar tudo de novo”, acrescentou Emiliano. A dinâmica da equipe exigia um equilíbrio entre as vontades individuais e a estratégia coletiva adotada pelo corpo técnico.

Por conta dessas questões táticas, a utilização de Memphis na posição desejada tornou-se um desafio. “Ele (Memphis) me pedia muito para jogar na ponta-esquerda, mas o problema é que tínhamos Garro jogando de uma maneira que se sobressaía em um outro esquema”, desabafou. Essa situação é comum em times que buscam maximizar o potencial de suas estrelas enquanto tentam manter a coesão do grupo.

Controvérsia na reta final

Nos dias que antecederam a saída de Ramón e Emiliano, Memphis gerou polêmica ao criticar publicamente o estilo de jogo do time. Muitos acreditaram que isso foi um dos fatores que culminaram na demissão dos treinadores. Emiliano, no entanto, discorda dessa narrativa. Em uma entrevista ao programa “Bola da Vez”, ele comentou: “Não, porque nós dois sabíamos internamente que o Fabinho (Soldado, diretor de futebol) falava a real. Então não tem nada a ver isso.”

Ele reconheceu que, embora a crítica de Memphis tenha sido mal interpretada, essa questão deveria ser mais bem discutida internamente dentro da equipe. “Se você me perguntar: você faria isso (sobre Memphis reclamando publicamente)? Não, existe outra forma de agir, mas eu não fiquei chateado, muito pelo contrário”, afirmou Emiliano.

O futuro do Corinthians e a relação com os jogadores

A demissão de Ramón e Emiliano após um título expressivo evidencia a instabilidade que pode ocorrer em clubes de grande porte como o Corinthians. A pressão por resultados e a necessidade de adaptação constante às preferências dos jogadores são fatores desafiadores para qualquer treinador. A relação entre técnicos e atletas é essencial e deve ser baseada no diálogo e no entendimento mútuo.

Com essa situação, o Corinthians está agora em busca de um novo comando técnico que consiga alavancar ainda mais o talento do elenco, aproveitando estrelas como Memphis Depay enquanto navega pelas complexidades do futebol profissional. Emiliano e Ramón saíram, mas suas experiências e desafios na equipe continuam a ecoar na memória do clube e dos torcedores.

Em suma, o pedido de Memphis Depay para jogar na ponta esquerda é um reflexo das nuances que envolvem a gestão de um time de futebol, onde talentos precisam conviver e se adaptar uns aos outros. A saga de Emiliano no Corinthians ilustra bem como é difícil equilibrar expectativas individuais com a realidade coletiva de uma equipe.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes