Brasil, 19 de maio de 2025
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Bolsonaro e suas fontes de renda: doações e salário mensal

Ex-presidente Jair Bolsonaro tem renda de R$ 100 mil mensais e já gastou R$ 8 milhões de suas doações.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se tornado um assunto recorrente nas redes sociais, principalmente quando o assunto é sua saúde financeira. Com uma arrecadação expressiva de R$ 17,2 milhões em uma vaquinha online, muitos se perguntam como esse dinheiro está sendo utilizado atualmente. Além desse montante, Bolsonaro conta com uma renda mensal que gira em torno de R$ 100 mil, proveniente de aposentadorias e do cargo de presidente de honra do PL.

Fontes de renda do ex-presidente

Bolsonaro possui uma renda mensal composta por duas aposentadorias: uma de R$ 46 mil da Câmara dos Deputados e outra de R$ 11 mil do Exército, de acordo com dados atualizados de 2023. Além disso, o ex-presidente recebe R$ 41 mil pelo cargo de presidente de honra do Partido Liberal. Essa soma resulta em um montante significativo, que garante uma vida com considerável conforto financeiro.

Despesas altas e apelo por doações

No entanto, nem tudo é tão simples. Recentemente, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, divulgou um vídeo em que pede novas doações para o ex-presidente, mencionando que cerca de R$ 8 milhões dos R$ 17 milhões arrecadados já foram gastos. Segundo Machado, “vocês não têm noção da nossa preocupação com as despesas, que são de várias origens”. O ex-ministro destacou que, em um ano, foram gastos aproximadamente R$ 8 milhões, levantando questões sobre como esse dinheiro está sendo administrado.

Aumento das despesas

Machado ainda apontou que os gastos de Bolsonaro aumentaram, especialmente devido à decisão do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do mandato para residir nos Estados Unidos. “Ele está ajudando também o Eduardo, que não está barato morar nos Estados Unidos”, declarou o ex-ministro em sua fala. Além disso, mencionou que os gastos incluem “despesas jurídicas”, visto que Bolsonaro enfrenta processos no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitas de conspiração contra a posse do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dependência das doações

O ex-presidente justificou suas despesas com o apoio financeiro ao filho, afirmando: “Eu estou bancando as despesas dele agora. Se não fosse o PIX, eu não teria como bancar essa despesa”. Ele ressaltou que Eduardo está sem salário e atuando como interlocutor no exterior, o que demanda um suporte financeiro considerável. Bolsonaro expressou preocupação com a situação do filho e seu afastamento, enfatizando o desejo de que Eduardo dispute o Senado em 2026.

A situação judicial de Bolsonaro

Além das questões financeiras, Jair Bolsonaro enfrenta desafios legais. Na última sexta-feira, o STF negou um pedido de sua defesa para cancelar audiências com testemunhas no caso da trama golpista. O ministro Alexandre de Moraes avaliou que as provas apresentadas não representavam uma mudança significativa na acusação feita pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente.

Bolsonaro está sendo investigado por possíveis tentativas de desestabilizar a democracia brasileira, o que gera um clima de tensão em torno de sua figura e de sua atuação política. As despesas relacionadas ao caso mostram que, além de um suporte financeiro, ele terá que enfrentar um pesado fardo judicial.

Reflexões sobre a atual gestão financeira

Enquanto a movimentação de recursos e as doações continuam a ser tema de debate, a mensagem principal se resume à incerteza sobre como Jair Bolsonaro administrará suas finanças nos próximos meses. O ex-presidente talvez precise de um apoio ainda maior de seus seguidores para enfrentar os desafios financeiros, ainda mais com a escalada de suas responsabilidades e gastos em um cenário de incertezas legais e políticas.

As preocupações com a administração dos recursos levantam questionamentos importantes sobre a transparência e a responsabilidade na gestão das doações. É essencial que o público e as autoridades readequem suas demandas quanto à situação financeira do ex-presidente e a utilização dos fundos recebidos. O que se espera é uma gestão mais clara e um uso consciente do dinheiro em prol de uma causa que realmente represente a confiança de seus apoiadores.

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