Neste domingo (18), celebramos o Dia da Coxinha, um dos salgados mais amados do Brasil. Presente em festas de aniversário, casamentos e em lancheiras de diversas localidades, a coxinha se reinventa a cada dia, com versões veganas e até fitness. Para comemorar esse dia especial, o g1 decidiu explorar e experimentar algumas das opções mais inusitadas disponíveis em Salvador. Entre as criações, destacam-se as coxinhas de doce de leite, rabada e até a gigante ‘big teta’.
Coxinha doce: combinação inusitada
Um dos sabores mais diferentes é a coxinha de doce de leite com cream cheese, desenvolvida pela doceira Jéssica Najara Gramacho. Este novo lanche, que mescla o sabor salgado e doce, tem conquistado o paladar dos baianos e é vendido por R$ 8,50 em suas duas lojas, localizadas na Unijorge e no Atakarejo.
“A coxinha doce é feita com uma massa artesanal e tem requeijão ou cream cheese, com doce de leite argentino quase congelado”, explica Jéssica. Ela relata que a mistura tem atraído muitos curiosos, que se surpreendem ao experimentar o sabor único que essa combinação oferece. “Quando provam, percebem que deu certo e que fica gostoso”, complementa.
Coxinhas “diferentonas” da cultura baiana
No Chão Boteco, localizado no famoso bairro do Rio Vermelho, Emanuele Nascimento inova ao transformar pratos tradicionais em sabores para coxinhas. As opções incluem porco, rabada e caranguejo, que são servidas em uma massa mais crocante, feita com batata cozida. “Essa massa diferente surgiu de uma tentativa malsucedida, mas acabou dando certo e conquistando o público”, conta Emanuele.
A popular “porcoxa” se destaca entre as preferências dos clientes e foi importante o suficiente para que a casa ganhasse o prêmio Panela de Bairro, do programa Bahia Meio Dia. “Aqui, não servimos ketchup nem maionese. Os acompanhamentos são molhos de pimenta e aiole de limão, feitos com frescor”, afirma a proprietária.
Reinvenções que surpreendem o paladar
O bar Pirambeira, no bairro da Pituba, também trouxe uma inovação no mundo das coxinhas com a “kibexinha”. Esta delícia combina o quibe com a coxinha, trazendo uma massa feita a partir de farinha de kibe com um recheio saboroso de carne moída de cupim. O resultado é tão bem recebido que se tornou um sucesso absoluto. Um kit com seis unidades custa R$ 32 e vem acompanhado de uma maionese de coentro para realçar os sabores.
“Os clientes ficam encantados, esperando o sabor tradicional do quibe, mas são surpreendidos com a suculência da carne e a crocância da massa”, conta o chef Edu Moraes.
A gigante coxinha que impressiona
No bairro de Pernambués, o comerciante Paulo Rocha tem chamado atenção com sua coxinha gigante, chamada de “big teta”, que pesa meio quilo. Vendida por R$ 18, esta iguaria é feita de frango com catupiry e se diferencia pelo tamanho e pela rapidez de preparo – cerca de cinco minutos para fritar. “A menor coxinha que vendemos tem 180 gramas, que já é maior do que muitas por aí”, explica Paulo.
A aceitação tem sido ótima, principalmente nos finais de semana. Segundo Paulo, muitos clientes se surpreendem com a quantidade e qualidade do lanche, que é ideal para compartilhar entre amigos ou para quem tem um apetite mais robusto. “Teve criança que comeu uma sozinha, enquanto algumas dividem, mas tem quem não aguente e acaba pedindo outra!”, destaca.
Um mar de opções no Dia da Coxinha
O amor pela coxinha é evidente, e suas inúmeras variações mostram a criatividade sem limites dos baianos. Desde o doce de leite com cream cheese até as clássicas de rabada e o tamanho gigante da “big teta”, cada opção reflete a paixão e a cultura alimentícia rica do Brasil, especialmente a da Bahia. No Dia da Coxinha, as opções diferentes só reforçam a importância desse salgado tão amado no coração do povo brasileiro.
Com a diversidade apresentada neste dia especial, é impossível não se render a essas delícias e explorar novas experiências gastronômicas que só a culinária baiana pode oferecer.
Se você é fã de coxinha, não deixe de experimentar essas e outras opções que fazem parte da rica tradição dessa iguaria.