Brasil, 15 de maio de 2025
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Projeto de lei propõe multas para uso indevido de bebês reborn

Deputado tenta coibir simulações de crianças no atendimento público.

Um novo projeto de lei apresentado pelo deputado Zacharias Calil (União-GO) visa combater o uso inadequado de bebês reborn—bonecos que imitam recém-nascidos—com o intuito de burlar prioridades em atendimentos e serviços públicos. A proposta busca garantir que as unidades de saúde e outros serviços dedicados a crianças pequenas não sejam sobrecarregados por essa prática, que, segundo o deputado, afronta a boa-fé nas relações sociais e de consumo.

Objetivo da proposta

O projeto determina que a utilização de bebês reborn ou qualquer outro objeto semelhante para simular uma criança é ilegal caso o objetivo seja a obtenção de benefícios, como prioridades em filas, assentos preferenciais e descontos em serviços. Zacharias Calil destaca que essa prática não apenas prejudica aqueles que realmente necessitam de atendimento, mas também retarda o cuidado urgente que algumas crianças demandam.

Conseqüências do uso indevido

De acordo com a proposta, aqueles que forem pegos desrespeitando esta norma poderão ser multados em até 20 salários mínimos. O montante arrecadado com essas multas seria destina dos fundos Nacional, estaduais, distritais ou municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Isso sugere uma tentativa de não apenas punir a infração, mas também de criar um fundo que beneficie diretamente os verdadeiros necessitados, ampliando os recursos para a proteção e os direitos das crianças.

O impacto social da prática

A prática de usar bebês reborn para obter vantagens tem crescido, preocupando não apenas as autoridades, mas também a sociedade em geral. O uso de bonecos para “furar filas” em hospitais e outros serviços pode ser visto como um reflexo de uma falta de ética e responsabilidade, onde o desejo por vantagens pessoais se sobrepõe ao bem coletivo. O deputado enfatiza que essa conduta deve ser rigidamente coibida, a fim de proteger as crianças que realmente precisam de atenção e cuidado.

A resposta da sociedade

O projeto de lei está recebendo apoio e críticas de diferentes setores da sociedade. Mães e pais que realmente utilizam os serviços para seus filhos têm expressado aprovação, pois reconhecem a necessidade de uma ação contra o uso fraudulento de bebês reborn. No entanto, há também um debate sobre a eficácia das multas e a possibilidade de desvio do foco da questão, que é o atendimento às crianças em situação de vulnerabilidade.

Alternativas para abordar o problema

Alguns especialistas sugerem que, além das medidas punitivas, é crucial fomentar campanhas de conscientização sobre a grande importância de respeitar a lista de prioridades nos serviços. Coordenadores de unidades de saúde e assistentes sociais estão debatendo a necessidade de um trabalho mais educativo, que explique como a simulação de crianças pode retardar o atendimento de quem realmente precisa e como isso afeta todos, não apenas as crianças.

Próximos passos no legislativo

Com a apresentação do projeto, o deputado espera que as discussões sobre o uso de bebês reborn sejam intensificadas na Câmara. A expectativa é que o projeto seja debatido em breve e que a população tenha a oportunidade de se manifestar. A proposta encontra-se em fase inicial e, para se tornar lei, precisa passar por votação e aprovação nas duas casas do Congresso Nacional.

À medida que a sociedade se mobiliza em torno desse tema, pessoas comuns e especialistas tentam, por meio da discussão, fomentar um diálogo que possa resultar em um entendimento mais profundo acerca do uso ético dos serviços públicos, sempre em benefício daqueles que realmente necessitam.

O projeto apresentado é um passo significativo rumo a uma maior proteção dos direitos das crianças, ao mesmo tempo em que visa a desestimular comportamentos que comprometem o bem-estar da coletividade. O debate está aberto, e a sociedade é convidada a participar.

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