Brasil, 15 de maio de 2025
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Apoio urgente para reconstrução em Mianmar após terremoto

Após terremoto devastador, comunidades birmanesas pedem apoio para restaurar igrejas e centros de acolhimento.

O terremoto de 28 de março em Mianmar causou destruição em várias comunidades, levando líderes religiosos a fazer um apelo urgente por ajuda. O Pe. Peter Kyi Maung, vigário geral da Arquidiocese de Mandalay, destacou a necessidade de reconstruir não apenas estruturas físicas, mas também a esperança nas comunidades já profundamente afetadas por guerras e dificuldades.

Devastação em Mandalay

A Arquidiocese de Mandalay foi uma das mais atingidas pelo desastre natural. Durante uma vistoria realizada pela Equipe de Resgate de Emergência, muitos edifícios eclesiásticos foram identificados como severamente danificados. “Esses espaços sagrados, onde nos reunimos para culto e apoio, agora precisam urgentemente de reparos e restaurações”, declarou o sacerdote em comunicado. Ele fez um chamado à “família de fé” para que se unam em solidariedade e contribuam generosamente para a reconstrução.

Importância dos espaços de culto

De acordo com a Equipe de Resgate de Emergência, a prioridade é restaurar os locais de culto, centros comunitários e salas de catecismo. “Desta forma, poderemos retomar a vida espiritual e comunitária do Povo de Deus”, destacou o Pe. Peter. Ele enfatizou que a fé e a resiliência são essenciais para que as comunidades se reerguam, lembrando que muitas pessoas estão passando por momentos de grande sofrimento.

A acolhida ao novo Papa

Em meio a esse contexto desafiador, os católicos birmaneses celebraram a eleição do Papa Leão XIV. O arcebispo Marco Tin Win expressou suas felicitações e fez um pedido ao novo Pontífice: “Apoie a paz em Mianmar”. O sentimento de esperança foi amplamente compartilhado, com muitos não católicos, incluindo budistas e muçulmanos, também acompanhando a eleição com interesse. “Este foi um momento de testemunho e evangelização”, comentou o arcebispo.

Mensagem de esperança do cardeal Charles Maung Bo

O cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Yangon e presente no Conclave, enviou uma mensagem de esperança ao povo birmanês. Em fotos acompanhadas por sua mensagem ao Papa, ele expressou: “Pedi a ele que não nos esquecesse e expressei a esperança de que ele também pudesse visitar Mianmar em breve”. Essa expectativa reflete o desejo profundo das comunidades de serem ouvidas e auxiliadas em sua luta pela paz.

A expectativa em relação ao novo Papa

O Pe. Paul Aung Myint, um sacerdote dominicano, também se manifestou sobre o novo Papa Leão XIV. Ele expressou confiança de que o Pontífice se tornará a voz de quem não tem voz, prestando atenção aos “conflitos esquecidos” e ao sofrimento das pessoas afetadas em Mianmar e outras partes do mundo. O leigo católico Joseph Kung também elogiou a experiência missionária do Papa e sua habilidade poliglota, que facilitará a comunicação com diversas realidades na Ásia.

Um apelo global por solidariedade

À medida que as comunidades de Mianmar enfrentam a devastação, o apelo por apoio vai além das fronteiras locais. A necessidade de ajuda é crítica e, como afirmou o Pe. Peter, é um momento onde todos são chamados a serem instrumentos de compaixão e misericórdia. “Precisamos reconstruir a esperança em nossas comunidades”, conclui o sacerdote, reforçando a urgência do apoio à reconstrução não apenas das estruturas físicas, mas também da vida comunitária.

O esforço coletivo para ajudar Mianmar durante essa crise pode fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas. A ação solidária da igreja e da comunidade global é fundamental para restaurar a paz e a esperança em um dos países mais afetados pela crise humanitária.

Para mais informações e modalidades de ajuda, acesse a Fonte.

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