No contexto do Summit Brazil-USA, realizado em Nova York, o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, revelou uma necessidade urgente de investimentos no setor de saneamento básico do Brasil. Com uma previsão de aporte de aproximadamente R$ 6 bilhões nos próximos seis anos, Ballon destacou que a universalização do acesso à água e esgoto é um desafio monumental que o país enfrenta. Ele enfatizou a importância de acessar o mercado de capitais para viabilizar essas iniciativas.
Desafios da universalização do saneamento no Brasil
Durante sua participação no evento, Aguinaldo Ballon destacou que a demanda total do setor de saneamento chega a impressionantes US$ 100 bilhões até 2035. Essa cifra considera tanto os investimentos necessários do poder público quanto os da iniciativa privada. O presidente da Cedae alertou que, para que esses investimentos sejam efetivados, é fundamental que a instabilidade global, especialmente relacionada à guerra comercial, diminua. Além disso, a diminuição das taxas de juros no Brasil é um pré-requisito para a realização desse diversos projetos.
A importância da estabilidade econômica
“No Brasil, os juros já começam a ter uma tendência de queda, o que pode abrir caminho para uma aceleração desses investimentos”, afirmou Ballon. Essa mudança no cenário econômico é vista como uma luz no fim do túnel, que pode facilitar a captação de recursos necessários para garantir que milhões de brasileiros tenham acesso a serviços básicos essenciais.
Investimentos e o futuro do saneamento
Os investimentos em infraestrutura de saneamento não são apenas uma questão de saúde pública, mas também um passo necessário em direção ao desenvolvimento sustentável do país. A falta de acesso à água potável e a saneamento adequado afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas e a produtividade econômica. Segundo Ballon, a Cedae está comprometida em trabalhar de forma colaborativa com diferentes setores para encontrar soluções viáveis e implementar projetos concretos que transformem esta realidade.
Os investimentos previstos e o diálogo aberto durante o Summit representam um passo significativo para a Cedae e para o Brasil. No entanto, para que a universalização do acesso a água e esgoto se torne uma realidade, será necessária a combinação de esforços entre governos, setor privado e sociedade civil. Além disso, uma maior integração entre as políticas públicas e os investimentos privados é crucial para que o Brasil possa dar o salto necessário em infraestrutura.
Conclusão
O discurso de Aguinaldo Ballon no Summit Brazil-USA não só ilustra as ambições da Cedae, mas também destaca a complexidade do cenário econômico atual e a necessidade de um ambiente favorável para investimentos em infraestrutura. A universalização do saneamento básico é um desafio que exige compromisso, planejamento e ações coordenadas entre diferentes atores. Enquanto o Brasil navega por essas questões, o futuro do saneamento no país dependerá da capacidade do governo de criar um clima mais estável para investimento e crescimento.
Com a visão de um futuro mais sustentável e inclusivo, a Cedae está determinada a transformar esses desafios em oportunidades, contribuindo para que cada brasileiro tenha acesso a direitos fundamentais, como água e esgoto de qualidade.
Para mais informações, você pode conferir a cobertura completa do evento [aqui](https://oglobo.globo.com/economia/summit-brazil-eua-2025/noticia/2025/05/14/summit-brazil-usa-juros-precisam-cair-para-investimentos-em-saneamento-aumentarem-diz-presidente-da-cedae.ghtml).
